Princípios da Agroecologia

Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.

Francisco Roberto Caporal

http://www.aba-agroecologia.org.br/

grãos

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra". provérbio africano

Como os lobos mudam rios

Como se processa os animais que comemos

Rio Banabuiu

https://youtu.be/395C33LYzOg

A VERDADE SOBRE O CANCER

https://go.thetruthaboutcancer.com/?ref=3b668440-7278-4130-8d3c-d3e9f17568c8

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Custo-benefício dos alimentos que consumimos

Coletivo Verde - Vídeo mostra o verdadeiro custo-benefício dos alimentos que consumimos

Link to Coletivo Verde - Produtos Ecológicos

Vídeo mostra o verdadeiro custo-benefício dos alimentos que consumimos
Posted: 05 Jun 2012 06:53 PM PDT

Engraçado, como no mundo atual conseguimos enxergar a necessidade de calcular o custo-benefício de tudo, mas não nos atentamos à equação “Ecologia x Benefício”.
No caso dos alimentos orgânicos é evidente: a utilização da mão de obra dos agricultores familiares, o menor impacto na natureza, o menor gasto com energia elétrica e com maquinários são alguns dos fatores que geram, consequentemente, um processo de produção mais sustentável. Além disso, as pessoas ficam livres dos efeitos dos transgênicos e aditivos químicos.
As donas de casa que optam pelos orgânicos podem aproveitar tudo dos alimentos, inclusive as cascas, que guardam, nos alimentos convencionais, grandes quantidades de agrotóxicos. Temos consciência de como os agrotóxicos afetam o comportamento do homem, sua fertilidade e virilidade, provocando sérias alterações hormonais, a destruição do ecossistema, o envenenamento da água, da flora e da fauna.
Mas será que consideramos tudo isso no cálculo do custo-benefício? E no cálculo Ecologia-Benefício?

Lidando com a desinformação



É hora de compreendermos a realidade em que estamos inseridos e deixarmos de lado as bobagens que cansamos de assistir na grande mídia. Como em outro dia, uma culinarista dizendo que, para tirar o agrotóxico do morango, bastava mergulhá-lo em uma solução com bicarbonato de sódio.
Vejam bem, os morangos são cheios de poros que há muito absorveram os agrotóxicos. O que está presente na superfície da fruta é mínimo. Como ela pode passar esse tipo de informação a milhares de pessoas? Como algumas pessoas podem ser tão irresponsáveis com a saúde alheia?

E a propaganda então? Já falei aqui do caso da maionese industrializada que se diz tão saudável quanto o milenar azeite de oliva. O suquinho em caixinha que se utiliza de bichinhos e crianças para dizer que é tão bom quanto uma maçã. Amor, carinho e felicidade nas propagandas de refrigerante que tem doses absurdas de sódio e açúcar. O caldinho de carne cheio de glutamato monossódico, mas que deixa um sabor incrível de “tudo a mesma coisa”. Isso sem falar do 0% de gordura trans colocado nos rótulos em letras garrafais e, bem pequenininho, ao lado, a porcentagem de biscoito em que isso é verdade.
Tudo isso gera a necessidade de desenvolver um senso crítico que nos permita entender a realidade não apenas aparente, mas enxergar nas entrelinhas onde estão os enganos, não engolir mais o que nos impingem. Pensar e tomar consciência do papel de cada um nesta Sociedade em que vivemos, ou então não podemos falar de Sustentabilidade, Natureza, Alimentação, Ecologia ou qualquer outro termo ligado à Vida.

Custo-benefício Ecológico


Bom assistir a este vídeo longo, mas extremamente esclarecedor, chamado Comida S/A (Food, Inc., 2008). Dirigido por Robert Kenner, o documentário nos mostra o quanto estamos longe da comida que ingerimos e sua procedência. Nos leva a indagar sobre o quê, de fato, sai mais caro, o alimento convencional ou o orgânico. Custo-benefício, não. Custo-Ecologia-benefício, Custo-Saúde-benefício, Custo-Vida-benefício.

Assista o video abaixo (se estiver lendo via RSS ou E-mail clique aqui para ver o video):
Quero ressaltar um trecho do filme, para que possamos ter consciência do nosso papel como cidadãos e habitantes deste Planeta:
“A ironia é que o consumidor comum se sente quase impotente, julgam ser apenas recipientes para o que quer que a indústria tenha colocado lá para consumirem. Acreditem é exatamente o oposto. Quando passamos um produto por um leitor óptico, estamos votando pelos alimentos locais ou não, pelos orgânicos ou não.”
“Imaginem o que seria se tivéssemos uma política nacional que dissesse que apenas seríamos bem sucedidos se tivéssemos menos pessoas hospitalizadas no ano que vem, em comparação às deste ano? O que me diz disso para o sucesso?”

“O objetivo seria então ter alimentos tão nutricionalmente densos e inalterados que as pessoas que os comessem se sentissem melhor, tivessem mais energia e não ficassem tão doentes! Esse é um objetivo muito nobre!”
Esta semana não tem receita, tem conselho. Muita fruta, muita salada, muito respeito a você e ao Meio Ambiente. Sempre!
Fotos: FoodInc / Haccpeuropa

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