Princípios da Agroecologia

Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.

Francisco Roberto Caporal

http://www.aba-agroecologia.org.br/

grãos

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra". provérbio africano

Como os lobos mudam rios

Como se processa os animais que comemos

Rio Banabuiu

https://youtu.be/395C33LYzOg

A VERDADE SOBRE O CANCER

https://go.thetruthaboutcancer.com/?ref=3b668440-7278-4130-8d3c-d3e9f17568c8

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Patrimonio Cultural e Natural

“O maior desafio é o de se ter vontade política suficiente para reverter a situação de exclusão social, de se ter coragem de enfrentar os interesses do mercado imobiliário e considerar o solo não por seu valor de troca, mas pelo valor de uso, uma condição necessária para a sobrevivência digna da humanidade”, declara a historiadora.

Confira a entrevista.


“A exclusão social mundial é um dado: mais de um bilhão de pessoas vivem em extrema pobreza, sendo que uma em cada cinco pessoas no mundo sofre com a falta de comida”, diz Silvia Zanirato à IHU On-Line. Uma proposta para combater essa condição, informa, foi formulada pelos participantes da Cúpula dos Povos, que sugeriram a “criação de uma taxa sobre transações financeiras”. No entanto, lamenta, “esse desejo foi frustrado no documento aprovado na plenária da Rio+20, que não considerou a possibilidade de financiamento para a proteção social e postergou, para 2015, a proposta de deliberação de um percentual do PIB para os países em desenvolvimento”. Por causa de decisões como essas, Zanirato avalia que a conferência “expressou a falta de vontade de governos de construir uma governança global para o combate à pobreza e postergou, uma vez mais, decisões sobre o assunto”.

Na entrevista a seguir, concedida por e-mail para a IHU On-Line, a pesquisadora também aborda o conceito de patrimônio cultural e natural como uma alternativa para propor moradias sustentáveis, e sugere que os imóveis patrimonializados e protegidos por políticas públicas sejam habitados por pessoas que vivem em moradias inadequadas. “Essas edificações assim como outras que estão nesses espaços, muitas vezes abandonadas e degradadas, podem e devem ser reabilitadas e tornadas habitação de interesse social. Para isso, há uma série de desafios a serem transpostos, desde aqueles que envolvem os interesses do mercado imobiliário a outros como a concepção elitista a respeito do patrimônio cultural edificado, que deve ser considerado por seus múltiplos usos, entre os quais o residencial”, avalia.

Silvia Zanirato (foto abaixo) é doutora em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, especialista em Gestão do Patrimônio Cultural Integrado pela Universidade Federal de Pernambuco e pós-doutora em Geografia Política pela Universidade de São Paulo – USP, e em História pela Universidad de Sevilla. Atualmente leciona no Curso de Gestão Ambiental, no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, e no Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política, da USP. Atua como professora colaboradora no mestrado em História na Universidade Estadual de Maringá. Também é professora convidada do máster em Gestion del Patrimonio Urbano Latinoamericano y Andaluz, da Universidad de Sevilla.

Leia mais:
http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/510945-patrimonio-cultural-e-natural-mais-um-tema-ignorado-na-rio20-entrevista-especial-com-silvia-zanirato

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