Princípios da Agroecologia

Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.

Francisco Roberto Caporal

http://www.aba-agroecologia.org.br/

grãos

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra". provérbio africano

Como os lobos mudam rios

Como se processa os animais que comemos

Rio Banabuiu

https://youtu.be/395C33LYzOg

A VERDADE SOBRE O CANCER

https://go.thetruthaboutcancer.com/?ref=3b668440-7278-4130-8d3c-d3e9f17568c8

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Recursos para combate à seca no semiárido!

Governo libera recursos para combate à seca no semiárido
05 de junho de 2012  23h02  atualizado às 23h04


O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), através de uma parceria firmada com a rede de Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), vai utilizar tecnologias sociais para a construção de 41.030 obras de combate à seca no semiárido. Para a construção de 33.400 cisternas, serão investidos R$ 138,3 milhões, por meio do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC). Também serão construídos poços e represas para armazenagem de água para a produção de alimentos e criação de animais pelo Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2).
"Trabalhamos com oito tipos de tecnologias sociais para a captação de água, desde a perfuração de cisternas a construções de cisternas de calçadão, que é basicamente a construção de uma calçada de 200 m², que leva a água da chuva direta para uma cisterna. Essa água fica destinada à produção agrícola e para a criação de animais", disse a coordenadora nacional da ASA, Cristina Nascimento.
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), tecnologia social "compreende produtos, técnicas e/ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social".
A medida deve beneficiar diretamente 46.430 famílias agricultoras, escolhidas por comissões municipais. As obras serão executadas por organizações contratadas pela ASA, nos 253 municípios onde atua. Cerca de 2,5 mil empregos devem ser gerados no período de vigência das obras, sendo 2 mil vagas só para pedreiros. A previsão é que as obras fiquem prontas em sete meses.
O coordenador geral do Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá, Alexandre Henrique Bezerra, um dos parceiros executores da ASA, explicou que os pedreiros são agricultores qualificados nas próprias comunidades. "São jovens, mulheres e homens que, durante uma semana, aprendem a construir as placas das cisternas, nivelar a terra, colocar calhas nos telhados para captar água. Eles são orientados por agricultores que fizeram o curso anteriormente", disse.
Para Bezerra, investimentos como esse são importante porque possibilitam a expansão das economias locais, assim como a manutenção financeira das famílias durante o período de baixa produção de alimentos.
"Essas construções possibilitam uma injeção de recursos na cidade, o que gera uma boa perspectiva, afinal, os materiais de construção são comprados na cidade e a remuneração dos trabalhadores vai para o comércio local", disse Bezerra. Cada pedreiro recebe pela construção de uma cisterna de 52 mil litros R$ 720 e, por uma de 16 mil litros, R$ 252,50.
A ASA é uma rede formada por cerca de 750 organizações da sociedade civil que atuam na gestão e desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida.

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