Caso tenha link para o tema, por favor, envie para
cbagroec11@gmail.com
Gratidão
______________________________________________________
O Departamento de Agricultura e Abastecimento da Prefeitura Municipal de São Paulo através do Programa Agricultura Limpa disponibiliza uma vaga para Engenheiro Agrônomo ou outras áreas afins.
- Realizará a assistência técnica e a extensão rural;
- Deverá conhecer as bases científicas e tecnológicas da Agroecologia;
- Saber trabalhar em equipe,
- Deverá ter iniciativa, criatividade, responsabilidade e capacidade empreendedora;
- Deverá estimular a participação e o compromisso coletivo no desenvolvimento de projetos agrícolas, utilizando práticas de cooperação e organização entre agricultores;
- Desenvolver projetos agroflorestais e de recuperação de áreas degradadas;
- Atuar nos processos de certificação dos sistemas orgânicos, ecológicos, solidários e agroecológicos de produção.
- Elaborar relatórios mensais descrevendo as atividades desenvolvidas.
- Realizar pesquisas e estudos que contribuam para o resgate das experiências e conhecimentos dos agricultores e também para a geração e validação de tecnologias adaptadas à realidade da agricultura familiar;
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
ESTÁGIO EM RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
2012
O Instituto Socioambiental é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), fundada em 22 de abril de 1994, e tem como missão institucional defender bens e direitos sociais, coletivos e difusos, relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos. Produz estudos, pesquisas, programas e projetos que promovam a sustentabilidade socioambiental, divulgando e defendendo a diversidade cultural e biológica do país. Com sede em São Paulo e subsedes em Brasília, São Gabriel da Cachoeira (AM), Manaus (AM), Boa Vista (RR), Altamira (PA), Eldorado (SP) e Canarana (MT), o ISA privilegia ações que articulem projetos de caráter demonstrativo, campanhas e programas de trabalho e parcerias, combinando diversas modalidades e níveis de atuação, desde o local, ao regional, ao nacional e ao global. Atua localmente no Rio Negro (AM), no Parque Indígena do Xingu (MT) e no Vale do Ribeira (SP). Mais informações em www.socioambiental.org
O Programa Xingu visa contribuir com o ordenamento socioambiental da Bacia do Rio Xingu considerando a expressiva diversidade cultural, social, econômica e ambiental que a caracteriza e a importância do corredor de áreas protegidas de 28 milhões de hectares que inclui Terras Indígenas e Unidades de Conservação, situado ao longo do curso do rio Xingu. Desenvolve um conjunto de projetos voltados à proteção e sustentabilidade dos 24 povos indígenas e das populações ribeirinhas que habitam a região, com ênfase no Parque Indígena do Xingu e TI Panará, na região das cabeceiras do rio Xingu no Mato Grosso, e na região da Terra do Meio no Estado do Pará.
A atuação nas cabeceiras do rio Xingu se dá através da Campanha Y Ikatu Xingu (www.yikatuxingu.org.br) para a viabilização da agricultura familiar, a adequação ambiental da produção agropecuária e proteção e recuperação das nascentes e matas ciliares das cabeceiras do Xingu. A campanha nasceu em outubro de 2004, e é pioneira no sentido de reunir atores tão diversos quanto os povos indígenas do Parque Indígena do Xingu, os grandes produtores rurais, os agricultores familiares, as autoridades municipais, pesquisadores e organizações não-governamentais em prol de um mesmo objetivo, caracterizando-se enquanto uma campanha de responsabilidade socioambiental compartilhada.
Nesse contexto, um dos principais desafios foi trabalhar para o desenvolvimento de tecnologias de restauração florestal que dialogassem com a realidade local ao mesmo tempo em que pudesse buscar uma redução nos custos
financeiros. Para isso, foi preciso criar suportes regionais efetivos, fortalecendo as instituições locais e a capacidade técnica instalada na região, e atuando com uma lógica gradual, que começa por atender as iniciativas piloto e as demandas daqueles que já estão dispostos a fazer a sua parte assimilando os custos.
Os projetos de restauração das matas ciliares da Campanha se iniciaram em 2006, e, utilizaram duas técnicas principais: o plantio direto de sementes e o plantio de mudas. No início, o plantio direto de sementes foi usado para a implantação de sistemas agroflorestais (SAFs), como forma de recuperar as Áreas de Preservação Permanente (APPs) em pequenas propriedades rurais. Depois, começaram os plantios diretos em grandes propriedades rurais utilizando os maquinários e técnicas dos plantios de grãos (soja, milho, sorgo, etc) e pastagens, tais como plantadeiras, lançadeiras e, até mesmo espalhadoras de calcário e adubo. Os resultados destas primeiras intervenções demonstraram a maior viabilidade ecológica, social, econômica e logística do plantio direto de sementes.
Como resultado, surgiu uma demanda por sementes nos municípios onde foram realizados os primeiros plantios e, como conseqüência, uma nova alternativa de emprego e renda através de um produto que cria, mantém e valoriza a floresta e o cerrado. Para suprir a demanda, em 2007, foi realizada uma oficina de capacitação sobre coleta, beneficiamento e armazenamento de sementes com a participação de agricultores familiares, comunidades indígenas e viveiristas. Nascia, assim, a Rede de Sementes do Xingu.
Após seis anos avalia-se que é fundamental também formar técnicos qualificados com experiência comprovada em restauração florestal no mercado local e regional, para que as próprias fazendas e escritórios de consultoria ambiental possam contratar seus serviços e avançar nas suas iniciativas de restauração e recuperação de áreas degradadas em geral. Além disso, surgiram demandas de estudos e pesquisas nas áreas da ecologia da restauração e tecnologia de sementes.
Assim sendo, a idéia deste estágio está vinculada à capacitação de estudantes da região para o planejamento e execução de projetos de restauração florestal, passando por todas as etapas: desde o diagnóstico das áreas até o plantio. O estagiário poderá ainda conhecer outras atividades desenvolvidas pelo ISA no âmbito da Campanha Y Ikatu Xingu.
A quem se destina:
Estudantes de nível superior (biologia, agronomia, engenharia florestal e gestão ambiental) que estejam cursando o penúltimo ou último ano do curso.
Período do estágio:
15 horas semanais de atividades
01 de agosto a 20 de dezembro de 2012
Pré-requisitos:
Disponibilidade para ficar em Canarana 2 dias por semana
Disponibilidade para viagens de campo
Conhecimento básico de Excel e estatística
Facilidade em trabalhos de grupo
*Serão priorizados alunos que tenham realizado estágio e /ou estejam desenvolvendo suas monografias nas áreas de Ecologia Vegetal, Sistemática Vegetal, Conservação de Solos e/ou Recuperação de Áreas Degradadas.
O ISA disponibilizará o alojamento em Canarana. O deslocamento até Canarana e a alimentação ficarão por conta do estagiário.
O valor da bolsa será de R$ 456,20 para alunos do penúltimo ano ou R$ 545,95 para alunos do último ano
Processo de Seleção:
Os interessados deverão enviar seu currículo com 01 pessoa de referência para contato, juntamente com uma carta de intenções descrevendo o porquê do interesse em fazer estágio no ISA para o e-mail:
natalia@socioambiental.org ou nicola@socioambiental.org até o dia 30 de junho ou entregar na sede do ISA na Av São Paulo, 202 – Canarana-MT – tel. 66 3478- 3491 (com Cleu).
APOIO
QUERIA muito sabe de há vagas na agroecologia em santa catarina...PFV podem me informa quero muito trabalha nesse ramo
ResponderExcluir