Princípios da Agroecologia

Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.

Francisco Roberto Caporal

http://www.aba-agroecologia.org.br/

grãos

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra". provérbio africano

Como os lobos mudam rios

Como se processa os animais que comemos

Rio Banabuiu

https://youtu.be/395C33LYzOg

A VERDADE SOBRE O CANCER

https://go.thetruthaboutcancer.com/?ref=3b668440-7278-4130-8d3c-d3e9f17568c8

sábado, 14 de julho de 2012

Orgânicos podem alimentar o Mundo !!


INFORMATIVO AGROECOLÓGICO

Orgânicos podem alimentar o Mundo !!

Seguem textos para auxiliar na implantação do Paradigma Orgânico.

Estudos da Universidade de Michigan indica que a agricultura orgânica é mais
produtiva que a agricultura industrial química. Pesquisadores mostram exemplos de
estudos prévios que corroboram o fato que a agricultura orgânica é melhor que a
convencional, mas assinalam que estudos financiados por produtores químicos
nublaram o entendimento do público sobre o assunto.

O agronegócio corporativo passou décadas repetindo o mantra que a agricultura
química intensiva é necessária para alimentar o mundo. Mas de acordo com a
pesquisa “estimativas indicam que os métodos orgânicos podem produzir alimento
suficiente para sustentar a atual população humana, e potencialmente até uma maior
população, sem aumento da área agricultável.”

FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) promove
a Agricultura Orgânica:

- O traço principal da agricultura orgânica é que se baseia em recursos produtivos
presentes em nível local e não dependem de combustíveis fósseis. Além disso, por
trabalhar com processos naturais, aumenta a rentabilidade e a resistência dos
ecossistemas agrícolas às condições meteorológicas adversas.

- A FAO pede aos Governos que dediquem recursos à agricultura orgânica e a
incluam em suas estratégias nacionais de desenvolvimento e redução da pobreza.

Perigos da agricultura convencional

É sabido que a produção convencional de alimentos é responsável pela
contaminação de lençóis freáticos, rios e oceanos, diminui a fertilidade do solo,
aumenta a dependência de energia petroquímica, que é não-renovável, e também
leva a um círculo vicioso de dependência química de insumos e produtos tóxicos. Um
grande perigo de alguns produtos é que eles se acumulam, desenvolvendo tumores
que crescem lentamente, não sendo possível a imediata relação com os agentes
causadores.

O glifosato, N-(fosfonometil) glicina, princípio ativo do round up®, ofertado sob
diversas marcas, é o produto que mais causa intoxicações no Brasil, apesar de ser
classificado como faixa verde. Mesmo tendo o marketing de que se trata de um
produto seguro, estudos de laboratórios têm encontrado efeitos indesejáveis em
praticamente todas as categorias de testes.

Estes efeitos incluem irritação de pele e olhos, dor de cabeça, náusea, vômito,
tontura, desmaios, lesões em glândulas salivares, inflamações gástricas, danos
genéticos em células sanguíneas, transtornos reprodutivos, carcinogênese, palpitação
cardíaca, alterações na pressão arterial, edema pulmonar, alergias, dor abdominal,
perda de líquido gastrointestinal, destruição de glóbulos vermelhos no sangue e danos
no sistema renal.

A combinação do glifosato com nitratos no solo ou em combinação com a saliva,
origina o N-nitroso glifosato, cuja composição também é potencialmente cancerígena
e para a qual não há um nível de exposição seguro. O efeito do deste agente químico
no organismo humano, segundo o Centro de Controle de Intoxicação da Unicamp, é
cumulativo e a intensidade da intoxicação depende do tempo de contato com o
produto.

Ipê

O consumo de glifosato afeta não somente os agricultores, mas toda população,
uma vez que a sua presença no meio ambiente, na água (mesmo subterrânea, fato
que levou a Dinamarca a tomar medidas severas quanto à restrição ao seu uso) e nos
alimentos aumenta seus efeitos. Além de tudo isso, os dessecantes, de maneira
geral, causam um engrossamento das raízes das plantas não visadas pelo produto,
dificultando a absorção de nutrientes do solo (PRIMAVESI, 2006).

Os produtos organoclorados, como o endossulfan, são derivados do petróleo e
têm tido seu emprego progressivamente restringido ou mesmo proibido, por serem de
lenta degradação, acumulando-se no meio ambiente e em seres vivos, podendo
persistir por até 30 anos no solo, contaminando o ser humano através dos alimentos
que ingere ou diretamente. Eles atuam sobre o sistema nervoso central, resultando
em alterações do comportamento, distúrbios sensoriais, do equilíbrio, da atividade da
musculatura involuntária e depressão dos centros vitais, particularmente da
respiração.

O aldicarbe é um dos ingredientes ativos mais tóxicos encontrados entre os
defensivos agrícolas no mercado. Este inseticida é absorvido pelo organismo pelas
vias oral, respiratória e cutânea e é responsável pela morte de muitas de pessoas.
O princípio ativo carbofurano é encontrado mesmo em água subterrânea e traz
riscos à saúde de animais selvagens, animais domésticos e à saúde humana. É
proibido na Alemanha e teve sua licença encerrada em 2006 nos Estados Unidos,
devido à intervenção de órgão ambiental.

Além dos efeitos nocivos causados pelos produtos discriminados, os
fertilizantes químicos utilizados na agricultura convencional agravam os efeitos do
aquecimento global, pois liberam óxido nitroso, que é 310 vezes mais eficaz que o
dióxido de carbono para aquecer o planeta. Além disso, provocam a eutrofização das
águas, tornando-a imprópria para consumo.

Fonte: Apostila do Curso de Ecologia Profunda – Associação Ipê e Trabalho de
Conclusão de Curso de Especialização em Agricultura Orgânica/Biodinâmica.

Ipê
Reeducação Alimentar e Mudanças Climáticas

Quase a metade da massa de terra do planeta é utilizada como pastagem para
gado e outras criações. Mais de 30% da área cultivável é ocupada para produção de
alimentos destes animais. Aproximadamente 80% de todo o desmatamento e
desaparecimento de florestas, no globo inteiro, deve-se à pecuária. No Brasil, as
pastagens ocupam mais de 48% do país. Os estados de Minas Gerais e Rio de
Janeiro, a saber, possuem cerca de 60 % de seu território coberto por pastagens.
Além da questão dos desmatamentos, os dejetos dos animais contaminam rios,
lagos e represas, os bovinos compactam o solo, causando erosão, impedindo
infiltração de água, e os ruminantes lançam metano para a atmosfera, gás que
responde por 16% das emissões do efeito estufa e que é aproximadamente 23 vezes
mais perigoso para aquecer o planeta que o gás carbônico.

A exposição, mesmo a baixos níveis de desreguladores endócrinos (agentes
químicos presentes nos agrotóxicos), mas que bio-acumulam com o tempo, pode
levar a altos níveis no corpo de animais. Os agentes químicos interferentes
acumulam-se na gordura, daí a importância de se reduzir ou de preferência eliminar
da dieta alimentos como leite, derivados e carnes de animais.

Atualmente, todo o planeta está contaminado, mesmo populações remotas, já
que através da sucessão da cadeia alimentícia carnívora, através do consumo de
produtos animais, todos os seres contém índices perigosos de contaminantes.
Populações estritamente vegetarianas localizadas distante de centros poluidores são
as únicas que estão menos expostas.

Entretanto, este quadro pode ser modificado com investimentos em pesquisas
sobre fontes alternativas de proteínas, conscientização dos produtores rurais quanto à
diversificação das culturas em substituição às pastagens e educação dos
consumidores e indústrias para procurarem componentes alimentícios em substituição
à carne, ovos, leite, manteigas, queijos e derivados.

Cada um pode fazer a sua parte !!

PETIÇÃO ORGÂNICA: "NON TOXIC HEALTHY FOOD"
(clique acima para assinar)

Associação Ipê


FAVOR DIVULGAR PARA SEUS CONTATOS

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BANIR AGROTÓXICOS.

Assine o Abaixo-Assinado virtual que pede o banimento dos agrotóxicos já proibidos em outros países do mundo e que circulam livremente no Brasil.

A Campanha tem o objetivo de alertar a população sobre os perigos dos agrotóxicos, pressionar governos e propor um modelo de agricultura saudável para todas e todos, baseado na agroecologia.

Assine já, pelo banimento dos banidos! Entre no link abaixo.

CICLOVIDA Completo