Princípios da Agroecologia

Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.

Francisco Roberto Caporal

http://www.aba-agroecologia.org.br/

grãos

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra". provérbio africano

Como os lobos mudam rios

Como se processa os animais que comemos

Rio Banabuiu

https://youtu.be/395C33LYzOg

A VERDADE SOBRE O CANCER

https://go.thetruthaboutcancer.com/?ref=3b668440-7278-4130-8d3c-d3e9f17568c8

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Rede dos Povos

Cúpula dos Povos na Rio+20


Conheça a Rede dos Povos, a plataforma colaborativa da Cúpula
Posted: 09 May 2012 09:22 AM PDT
No espírito das mídias livres, a Cúpula tem o orgulho de apresentar a Rede dos Povos– a plataforma colaborativa oficial de debates e publicação de conteúdos do evento. Trata-se de um ambiente aberto que permite a conexão entre os participantes da Cúpula, além de pessoas interessadas nos temas do encontro, que podem colaborar com postagens de conteúdos em texto, áudio e vídeo. O material fará parte do acervo web da Cúpula dos Povos e poderá ser veiculado na TV e Rádio Cúpula oficiais. Além de transmissão em tempo real para todo o mundo durante os dias do evento, esses canais contarão com diversos pontos de exibição espalhados estrategicamente pelo território do Aterro do Flamengo.
A Rede dos Povos tem por objetivo reunir materiais sobre a luta anticapitalista, classista, antirracista, antipatriarcal e anti-homofóbica, bem como dar visibilidade às práticas alternativas em economia solidária, agroecologia, culturas digitais, ações de comunidades indígenas e quilombolas. A plataforma tem como meta ainda a documentação colaborativa da Cúpula dos Povos em áudio, vídeo e texto, além de servir como espaço de debates e críticas ao modelo de “economia verde” e governança global proposta pela Rio+20, apontando alternativas a partir das visões dos movimentos sociais, organizações e coletivos da sociedade civil.
A Rede dos Povos e o site da Cúpula
Por mais que a Rede dos Povos seja agora o centro de produção colaborativa da Cúpula dos Povos, isso não significa que este espaço, o site oficial do evento, também não receba colaborações. Continuaremos cumprindo nossa meta principal: ser uma fonte de informações sobre o processo de construção a Cúpula. Mas nosso espírito aberto de compartilhamento continua: se você produzir ou encontrar por aí algum material interessante que deva ser publicado aqui, não hesite: mande para contato@rio2012.org.br.
Também aqui, no site oficial, puxaremos todos os dias alguns conteúdos da Rede dos Povos que julgarmos mais palpitantes naquele momento. Assim, a conexão entre o site oficial e a plataforma colaborativa será ainda mais estreita. O objetivo é claro: mostrar para o maior número de pessoas possível o que é a Cúpula dos Povos, quais nossos objetivos e, o mais importante – todos podem e devem participar.
Como participar da Rede dos Povos?
Para participar da Rede dos Povos, basta registrar-se no site e enviar suas colaborações, selecionando esta opção no meu superior do site. A inclusão de conteúdos no acervo web é aberta, assim como a publicação de comentários. A Cúpula dos Povos não se responsabiliza por nenhum conteúdo ou opinião veiculada através da plataforma online da Rede dos Povos e se reserva o direito de remover as postagens que contrariarem o Termo de Uso do Site.
Menos do que zero
Posted: 09 May 2012 07:18 AM PDT
da Rádio Mundo Real/Amigos da Terra
Ouça o áudio (em espanhol): Download audio file (rmr-menos-que-cero.mp3)
Inúmeros desacordos sobre a chamada “economia verde” forçaram a ONU a agregar uma semana mais de negociações sobre o documento final da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). A segunda rodada de debates deveria termina na sexta-feira (4/5), com pelo menos 90% do trabalho terminado, mas vários pontos polêmicos fizeram com que fosse acrescentado um novo debate no dia 2 de junho, conforme agências de notícias presentes em Nova York.
Após essas jornadas, só restará uma fase de negociação, marcada para o dia 13 de junho, uma semana antes do início da reunião de chefes de Estado e de governo, de 20 a 22 desse mês, no Rio de Janeiro.
O chamado “Rascunho Zero” já foi reduzido em uma centena de páginas. No entanto, as organizações da sociedade civil que participam do debate na sede da ONU têm feito públicas suas queixas devido à lógica de mercantilização da natureza que prevalece sobre o conjunto do debate. De fato, em termos gerais, os movimentos sociais, ambientalistas, indígenas, camponeses e de trabalhadores que preparam a Cúpula dos Povos como fórum paralelo ao encontro oficial há tempos já não possuem muitas expectativas sobre o que os Estados irão definir.
Em troca, por meio de cinco plenários de convergência e uma Assembleia Permanente dos Povos (APP), a Cúpula buscará que as organizações sociais sejam capazes de fazer um diagnóstico conjunto sobre as causas estruturais das crises ambiental, alimentar e climática. E, ainda mais importante, fazer uma agenda comum de lutas visando superar essas crises.
É o que vem acontecendo no Grupo Articulador da Cúpula dos Povos que esta semana voltará a se reunir na cidade do Rio de Janeiro. Os movimentos que farão parte da Cúpula realizarão uma mobilização que reunirá dezenas de milhares de pessoas no dia 20 de junho no Rio, além de outras várias mobilizações exigindo “verdadeiras soluções” que se opõem precisamente às denominadas “falsas soluções” da “economia verde”. Para o dia 5 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente – estão previstas mobilizações em todo o Planeta, com os olhos postos em Rio+20.
“Mercado verde”
Segundo várias agências informativas, a “economia verde”, promovida como conceito central do documento pelos países industrializados e a própria ONU, concentra boa parte da oposição dos países do Sul.
Entre os argumentos para esse repúdio está a pretensão contida nesse novo conceito de mercantilizar a natureza sem alterar em nada os atuais padrões de produção e consumo no mundo.
Os países centrais procuram impor uma noção que sirva de plataforma para colocar as regras do mercado no centro das supostas soluções dos problemas do meio ambiente, a natureza e o desenvolvimento sustentável. Outro eixo de polêmicas está na ideia de definir 20 “objetivos de desenvolvimento sustentável” que deverão ser cumpridos por todos os países num tempo determinado.
Essas metas buscam agir em relação a clima, energia limpa, biodiversidade, água, mares e oceanos, florestas, agricultura, centros urbanos e outros temas, mas sempre sob a ótica mercantilista.
Sobre isso, o pensador e sacerdote brasileiro Frei Betto tem apontou em artigo recente que a ideia de mercantilizar a natureza como se fosse uma empresa surgiu nos países industrializados do hemisfério Norte na década de 1970, quando ocorreu a crise ambiental. “Europa e os Estados Unidos compreenderam que os recursos naturais são limitados. A Terra não tem forma de ser ampliada. E está doente, contaminada e degradada”, escreveu Frei Betto.
Frente a isso, os ideólogos do capitalismo propuseram valorizar os recursos naturais para salvá-los. Calcularam o valor dos serviços ambientais entre US$ 16 e 54 trilhões (o PIB mundial, a soma de bens e serviços, totaliza atualmente US$ 62 trilhões). E acrescentam: “Ocorre que a natureza não tem conta bancária para receber o dinheiro pago pelos serviços que presta. Os defensores dessa proposta afirmam que, portanto, alguém ou alguma instituição deve receber o pagamento – o dono da floresta ou do ecossistema”.
Confirmados
Segundo a ONU, mais de 135 chefes de Estado, vice-presidentes e primeiros ministros já confirmaram participação na Rio+20, bem como centenas de organizações não governamentais, empresários, parlamentares, prefeitos, acadêmicos e outros grupos e setores.
A conferência será realizada no centro de convenções e exposições Riocentro e será precedida de uma reunião preparatória de 13 a 15 de junho e um chamado diálogo da sociedade civil sobre desenvolvimento sustentável (de 16 a 18), do qual não participarão os movimentos que realizarão a Cúpula dos Povos.
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Acompanhe ao vivo a reunião aberta da TV e Rádio Cúpula!
Posted: 08 May 2012 12:59 PM PDT
Acompanhe a transmissão ao vivo em rádio da reunião aberta da TV e Rádio Cúpula através da janela abaixo ou pelo Twitter na hashtag #cupuladospovos. Você pode também mandar perguntas e comentários pelo Facebook da Cúpula.
Caso o fluxo de áudio se interrompa, atualize seu navegador apertando a tecla F5.
A transmissão começou!
Se você quiser participar presencialmente, corre que dá tempo!
Onde: Centro Teatro do Oprimido (rua Mem de Sá, 31, Lapa – Rio de Janeiro)

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