Princípios da Agroecologia

Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.

Francisco Roberto Caporal

http://www.aba-agroecologia.org.br/

grãos

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra". provérbio africano

Como os lobos mudam rios

Como se processa os animais que comemos

Rio Banabuiu

https://youtu.be/395C33LYzOg

A VERDADE SOBRE O CANCER

https://go.thetruthaboutcancer.com/?ref=3b668440-7278-4130-8d3c-d3e9f17568c8

sexta-feira, 22 de julho de 2011

POR UM BRASIL ECOLÓGICO, LIVRE DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS

 
 
Car@s Amig@s,
 
Imaginem um órgão regulador que afirma não ter autoridade para tomar decisões na sua área de atuação. Foi isso que aconteceu algumas semanas atrás com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) diante de uma nova variedade de grama transgênica resistente ao herbicida glifosato.
 
A empresa Scotts Miracle-Gro, responsável pela grama, recebeu carta do chefe do USDA Tom Vilsack informando-a que a nova planta não está sujeita às regras que se aplicam às demais sementes transgênicas. Sendo assim, caberia à empresa se autorregulamentar.
 
Tido em vários cantos como modelo a ser seguido, o sistema americano de (des)regulação toma como parâmetro a forma como a planta foi desenvolvida, e não o produto final. As variações de plantas inseticidas ou resistentes a herbicidas hoje no mercado passaram pela “malha larga” do USDA porque carregam genes de pragas de plantas, sejam de vírus ou de bactéria. Com isso são enquadradas na legislação sobre pragas agrícolas, que visa controlar a entrada de novos patógenos no país. A grama transgênica Kentucky bluegrass (Poa pratensis)foi desenvolvida a partir do gene de resistência ao herbicida extraído de uma planta (Arabidopsis thaliana) e de promotores presentes no milho e no arroz.
 
Vilsack ainda reconheceu em sua carta que a contaminação é um problema e que o pólen da variedade modificada acabará atingindo as plantas comuns. E como a espécie é usada em pastagens, inclusive de pecuária orgânica, os produtores podem ser prejudicados e perder certificação, contratos e mercados.
 
A defasagem do modelo americano não poderia estar mais exposta. Resta saber se ficará tudo por isso mesmo ou se os procedimentos serão atualizados de acordo com as tendências tecnológicas apontadas pelas empresas, dado que outras seguem a mesma trilha percorrida pela Scotts Miracle-Gro. A permanecerem as coisas como estão, corremos o risco de em breve o “exemplo” da grama nos Estados Unidos ser adotado por aqui. Cairia como uma luva para os que acreditam que avaliações prévias de risco só servem para burocratizar as coisas e prejudicar a ciência.
 
Com informações de:
 
Growing Pains. Nature, Vol. 475: 265–266, Editorial, 21/11/2011
 
Transgenic grass skirts regulators. Nature News, Vol. 475: 274-275, by Heidi Hedford, 21/07/2011
 
Welcome to the age of GMO industry self-regulation, by Tom Philpott. Mother Jones, 14/07/2011
 
(Via genet-info.org)
 
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Neste número:
 
1. Ervas resistentes levam agricultores ao ‘desespero’ nos EUA
2. Fabricantes descumprem lei de rotulagem
3. Estudo indica anomalia em ratos que consumiram transgênicos
4. Novo herbicida é suspeito de matar milhares de árvores nos EUA
 
A alternativa agroecológica
 
Feira de produtos orgânicos reúne produtores da grande Teresina

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