A partir de capacitações, diagnósticos participativos e outras tecnologias, a ideia é introduzir em Moçambique a experiência dos pólos irradiadores, que estão em funcionamento dentro do projeto de pesquisa “Manejo sustentável da agrobiodiversidade com enfoque agroecológico, visando à sustentabilidade de agricultores familiares”, conduzido pela Unidade. Entre as atividades previstas, os técnicos moçambicanos visitarão o Brasil em outubro para conhecer esses espaços em cinco cidades goianas e em Planaltina (DF).
“O pólo de irradiação é um local onde ocorrem as atividades da pesquisa participativa, formação e capacitação de agricultores e técnicos”, explica o pesquisador Altair Toledo, que lidera o projeto. Nessa área coletiva o produtor entra em contato com estratégias de melhoramento participativo e do sistema de cultivo agroecológico para depois repeti-las em sua propriedade. No espaço são plantadas diversas variedades de feijão, milho, mandioca e adubo verde, além de espécies locais.
Para já iniciar a troca de experiências nesse assunto, técnicos moçambicanos vão participar da Feira e Festa de Sementes, Mudas e Raças Crioulas em Defesa da Biodiversidade, que ocorrem entre 7 e 10 de julho em Catalão (GO). Entre os participantes estão tão também cinco mil produtores e técnicos de vários estados brasileiros e delegações da África do Sul e de países da América latina. O objetivo do evento é estimular e fortalecer o trabalho com as sementes crioulas e com a agroecologia junto às famílias camponesas em todo o Brasil e colaborar com os outros países participantes por meio do intercâmbio de experiências.
Clarissa Lima Paes
http://www.ocorreionews.com.br
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