Princípios da Agroecologia

Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.

Francisco Roberto Caporal

http://www.aba-agroecologia.org.br/

grãos

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra". provérbio africano

Como os lobos mudam rios

Como se processa os animais que comemos

Rio Banabuiu

https://youtu.be/395C33LYzOg

A VERDADE SOBRE O CANCER

https://go.thetruthaboutcancer.com/?ref=3b668440-7278-4130-8d3c-d3e9f17568c8

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pasto agroecológico

Técnicas sustentáveis para a produção rural

Pasto agroecológico é novidade no Sertão




Porto da Folha (SE) - Pequenos produtores do sertão sergipano estão aprendendo a inovar com sustentabilidade. A tecnologia pasto agroecológico tem aumentado a produção e preservado o meio ambiente na região. A tecnologia é disseminada pelos consultores dos Frutos da Floreta, projeto desenvolvido pelo Instituto de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável (Icoderus), que conta com total apoio do Programa Petrobras Ambiental e tem como parceiro o Sebrae.

O pasto agroecológico é formado por árvores nativas, que além de gerar sombra serve para alimentar os animais. Um bom exemplo é o caso do mata pasto, que nasce com a chuva. Na maioria das vezes o produtor utiliza herbicidas para matá-lo. Indiretamente o consumidor acaba ingerindo no leite resquícios desses agrotóxicos. Mas se o mata pasto for cortado pela raiz, triturado e colocado no silo por um período mínimo de três semanas, ele se transforma num alimento nutritivo e saboroso para os animais.

Outro ponto positivo é que eles servem de corredores ecológicos, principalmente para os pássaros. “Além de preservar o ecossistema, reduzir gastos com ração e evitar a utilização de venenos. O pasto agroecológico tem melhorado a produtividade do leite”, explica o engenheiro florestal Ronaldo Fernandes, coordenador técnico do projeto.  “Já capacitamos 15 produtores com essa nova tecnologia. Os bons resultados que eles estão obtendo está chamando a atenção dos outros empreendedores rurais, e mais 20 pessoas já demonstraram interesse em conhecer a tecnologia”, explica.
Um bom exemplo é o caso do pequeno criador Manuel Soares Cardoso, que conseguiu um aumento de aproximadamente 20% na produtividade leiteira do seu rebanho bovino. Manuel Soares é integrante da Associação Comunitária dos Produtores Rurais da Lagoa do Rancho, em Porto da Folha, e há seis meses tem adotado a tecnologia do pasto agroecológico. “Utilizo vegetações nativas para alimentar o gado e outros animais. Estou economizando com a compra de milho e soja para ração. O mais interessante é que os animais preferem o pasto”, comenta Manuel.

No início, os vizinhos de Manuel até criticaram a opção dele pela novidade.  Diziam que a utilização da vegetação nativa para alimentar os animais era coisa de produtor preguiçoso, que não queria ter trabalho, e que os animais poderiam até morrer comendo esses matos. “Depois que viram que dava certo, que aumentei a produtividade e reduzi custos, ficaram interessados em aprender essa nova técnica”, explica. Além do leite bovino, Manuel trabalha com apicultura e cria porco e galinha. “A vegetação nativa também é o melhor alimento das abelhas. Alguém já soube de apiário que sobreviveu em pastos só com capim?”, questiona o produtor. 
Quem também aderiu à tecnologia do pasto agroecológico foi o produtor Edinildo Rodrigues de Medeiros, dono de uma pequena propriedade rural no povoado Lagoa da Entrada, em Porto da Folha. Além do leite de gado, Edinildo também trabalha com apicultura e planta palma. Ele é integrante da Associação dos Apicultores de Porto da Folha e somente há 30 dias vem utilizando à catingueira e outras vegetações nativas para alimentar os animais. “Estou satisfeito, a economia com a compra de ração está sendo ótima, os animais estão se alimentando bem, mas ainda não deu para perceber o aumento da produtividade de leite, pois tem pouco tempo que aderi ao pasto agroecológico”, diz o produtor.

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