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Princípios da Agroecologia
Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.
Francisco Roberto Caporal
http://www.aba-agroecologia.org.br/
grãos
Como os lobos mudam rios
Como se processa os animais que comemos
Rio Banabuiu
A VERDADE SOBRE O CANCER
sábado, 11 de junho de 2011
O Cooperativismo Popular
O modelo do Cooperativismo Popular se diferencia de outras espécies de organizações socioeconômicas, exatamente por reunir associados que vivem na exclusão e por possuir um modelo democrático e participativo, voltado mais para o bem comum do que para o lucro. Essas organizações voluntárias aceitam sócios sem restrições, contanto que eles participem ativamente de todas as atividades desenvolvidas pela cooperativa.
Toda a renda gerada por uma atividade específica de cada cooperativa é democraticamente distribuída entre os membros, sendo que a renda máxima não pode ultrapassar o triplo da renda mínima.
As chamadas incubadoras são estruturas essenciais para que o Cooperativismo Popular dê certo, pois elas são as responsáveis por orientar e viabilizar a criação das cooperativas. A formação de uma rede de Incubadoras de Cooperativismo Popular é uma forma de criar interação entre essas cooperativas, o que resulta no surgimento de projetos que trabalham a favor da população.
Uma cooperativa que trabalha com reciclagem, por exemplo, pode se vincular a uma cooperativa que reúne catadores de materiais recicláveis para otimizar seus resultados. Assim, os envolvidos no trabalho de ambas as cooperativas são beneficiados pelo lucro e ao mesmo tempo prestam um serviço de interesse público.
Voltando um pouco no tempo, vamos ver que o Cooperativismo Popular nasceu em 1844 e tem suas raízes em solo inglês. Considerada a primeira cooperativa moderna, a Sociedade dos Probos Pioneiros de “Rockdeiol”, reuniu 28 operários do bairro “Rochdeiol-Manchester” e mostrou ao mundo o que até hoje são os princípios que compõe o autêntico cooperativismo.
A criação, em 1995, da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, da UFRJ, é considerada um marco para o desenvolvimento do modelo econômico no Brasil. A Universidade Federal do Rio de Janeiro se tornou pioneira em implantar o vínculo entre universidade e cooperativa popular. A ITCP foi criada para formar cooperativas, ou seja, criar alternativas de trabalho, renda e cidadania para seus membros. O foco dos empreendimentos da incubadora é atender indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade social e econômica. Ela busca incentivar a cooperação, não somente dentro do grupo, mas também entre a cooperativa e a sociedade à sua volta, promovendo, dessa maneira, a inclusão social.
Mas um trabalho assim não é fácil. Existem diversos fatores que dificultam o desenvolvimento de iniciativas como a ITCP do Rio de Janeiro. Segundo o coordenador do projeto, Gonçalo Gonçalves, o principal desafio da incubadora está relacionado ao perfil das pessoas com que eles trabalham. "São pessoas que enfrentam dificuldades na sociedade, seja no plano da educação, no acesso a financiamento, a crédito, entre outras coisas".
A Incubadora da UFRJ possui mais de 50 projetos em execução em diversas áreas e atingindo os mais diferentes setores da sociedade. São desenvolvidos projetos ligados à educação, à ciência, à informática e à reciclagem, que são subsidiados por diversas empresas da iniciativa privada e pública. Para quem deseja conhecer um pouco mais sobre o trabalho da ITCP, basta acessar www.itcp.coppe.ufrj.br.
Em Bauru, a UNESP também possui um projeto semelhante ao da Universidade do Rio de Janeiro. A Incubadora de Cooperativas Populares da Unesp, também conhecida como INCOP surgiu em 2003 em diversos campi da UNESP. Segundo a técnica do projeto de resíduos da INCOP de Bauru, Juliana Melo Ferreira, o projeto vem se desenvolvendo mais ativamente nos últimos sete meses.
O projeto atual da Incubadora de Bauru, coordenado por Juliana, é intitulado "Resíduos Sólidos" e funciona em parceria com cooperativas de outras universidades (USP, Unicamp e Ufscar) e outros campi da Unesp (Assis, Presidente Prudente e Ourinhos). “O objetivo do projeto é formar cooperativas de catadores [de lixo reciclável] e ao mesmo tempo uni-los em redes, não só de comercialização, mas também de troca de informações.”, explica ela. Para Juliana, a iniciativa de projetos de extensão como esse é uma obrigação de toda universidade, que exerce seu papel político quando apóia projetos desse gênero.
http://www.vidagua.org.br/
BANIR AGROTÓXICOS.
Assine o Abaixo-Assinado virtual que pede o banimento dos agrotóxicos já proibidos em outros países do mundo e que circulam livremente no Brasil.
A Campanha tem o objetivo de alertar a população sobre os perigos dos agrotóxicos, pressionar governos e propor um modelo de agricultura saudável para todas e todos, baseado na agroecologia.
Assine já, pelo banimento dos banidos! Entre no link abaixo.
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