Amostra Cavalo Nordestino |
A origem do O cavalo nordestino é
diretamente do Barbo, Bérbere ou Norte-Africano, cavalo de batalha
utilizado pelos Turcos muçulmanos e que foram introduzidos no Brasil por
Portugal no período colonial. O cavalo Barbo o Árabe e o Turquiano são
consideradas raças tronco, uma vez que delas se originaram todas as
outras raças que conhecemos atualmente. Alguns historiógrafos afirmam
que o Brasil recebeu os primeiros cavalos vindos com outras espécies
domésticas das ilhas da Madeira e das Canárias, em 1534, por iniciativa
da esposa de Martin Afonso de Souza, Dona Ana Pimentel, posteriormente
em 1535 Duarte Coelho inicia a sua criação em Pernambuco, mas a notícia
concreta,através de documentos, da primeira introdução desta espécie em
nosso País é dada por Tomé de Souza em 1549 recebendo cavalos de Cabo
Verde e coube a Garcia D'Ávila, senhor da Casa da Torre (Tatuapara), no
litoral na Bahia, o trunfo de disseminar bovinos e equínos por todo
interior do nordeste principalmente através do Rio São Francisco (Rio
dos Currais) enfrentando condições difíceis de sobrevivência com
escassez de água e alimentos, sendo esses de péssima qualidade, sem
falar nos terrenos quentes e pedregosos, tocados sem ferradura, assim
foi sendo forjado a única raça no mundo que mais possui características
idênticas ao cavalo berbere. |
Tentativas de Preservação |
Inicialmente em 1935 pelo Eng. Agrônomo e diretor geral do Departamento Nacional de Produção Animal (DNPA) Landulfo Alves de Almeida, posteriormente em 1954, pelo Dr. João Ferreira Barreto, exercendo o mesmo cargo, e finalmente em 1971 foi criada a última comissão para tratar do caso, composta pelos técnicos: Noélio Costa, Lecy J. Lopes do Val, Roberto Abramo e Francisco Teixeira que com base nos estudos anteriores estabeleceu os princípios básicos para a seleção desta raça, aconselhando a criação de uma entidade responsável pelo registro genealógico para promoção e registro dos animais. Assim nasceu em 1972 a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Nordestino (ABCCN), com sede em Recife-Pernambuco, já extinta mas que desempenhou um relevante papel para o conhecimento e valorização desta raça. O cavalo nordestino vem sobrevivendo não somente contra as agruras do sertão, mas também contra o descaso de todos, a infusão de raças exóticas e a destruição do seu meio provocado pelo desmatamento, degradação do solo e vastas área cercadas. É preciso, por mais uma vez, de maneira acertada retomar os trabalhos para salvar e melhorar este rico patrimônio genético, histórico e cultural que muito contribuiu e contribui para o Nordeste e para o Brasil. |
Características da Raça |
Porte médio com 1,30m de altura média de cerenlha (+ 0,20cm), bem proporcionado, leve, musculatura definida e forte, cabeça pequena, larga na frente, ganachas afastadas, perfil retilíneo a subconvexo, pescoço de comprimento médio, piramidal e bem implantado. Tronco médio com boas espáduas, cernelha levemente saliente, dorso reto, garupa densa, olhos afastados móveis e expressivos, orelhas medianas bem dirigidas, temperamento ativo e dócil, aptidão para o trabalho com gado, esporte e tiro leve, cascos rígidos e geralmente pretos, a pelagem predominante é a castanha e posteriormente : Tordilha, alazã, Pedrês e Baia. O cavalo nordestino caracteriza-se, principalmente, pela sua sobriedade, rusticidade, rigidez de músculos, cascos duros forjados no terreno árido é capaz de percorrer até 70 km por dia e que dispensa qualquer ferradura; além de uma fácil adaptação ao meio e ao processo de criação.Este valoroso cavalo herói não pode continuar no anonimato! |
Vaqueiro da ABCCN montado em cavalo registrado durante exposição em 1973. |
Pontos Chave do Protocolo de Intenções: |
Objetivo Específico: preservação do cavalo nordestino; Objetivo Geral: preservar e selecionar o cavalo nordestino; Metas Gerais: alcançar um melhor padrão racial zootécnico sem perder as principais características da raça; Resultados Esperados: criação de outros núcleos, buscar apoio de entidades públicas e acadêmicas, valorização da raça junto ao homem do campo; Obrigações dos Componentes: seguir as normas predeterminadas, priorizar a seleção e preservação do cavalo nordestino sem a infusão de raças exóticas, contribuir com a sua cota mensal (dividida entre os outros componentes em partes iguais), se responsabilizarem pelo bem estar dos animais; Direitos dos Componentes: participar e opinar nas decisões do grupo, ser proprietário cotista dos animais adquiridos pelo grupo; Descriminação dos Recursos: contribuição dos componentes, doações, parcerias, patrocínios; Plano de Ação: os animais ficarão distribuídos e acompanhados nas propriedades dos componentes do núcleo, os animais separados para a seleção serão levados à sede do núcleo para serem realizados os trabalhos melhorados de manejo alimentar, sanitário, exercícios e doma, todos os animais serão resenhados, fotografados, receberão uma numeração que seguirá para um banco de dados informatizado e de fichário. Todos os animais serão ferrados a fogo, na coxa direita, com a marca da carranca, símbolo do núcleo Juazeirense que é também o símbolo de todos os outros núcleos, mais a sua numeração e ou ferro do criador na paleta esquerda. |
Beleza, Resistência e Disposição |
O núcleo Juazeirense de preservação e seleção do cavalo nordestino nasceu inicialmente de um sonho antigo de Luis Cleber e Carlos Augusto, dois abnegados defensores desta raça e apaixonados por tudo que diz respeito ao universo do cavalo e que trouxe para o grupo os amigos Gênison e Ronilson e que posteriormente foram fortalecidos pelo zootecnista e professor universitário Jânio Benevides que desenvolve seu doutorado tendo como tese a descrição fenotípica do cavalo nordestino e que muito contribuiu com o seu conhecimento zootécnico no direcionamento das corretas características da raça. O núcleo busca selecionar preservando as ricas características que fizeram desta raça uma das raças mais rústicas do mundo procurando produzir animais de maior alçada e melhores conformados, uma vez que será disponibilizado razoáveis condições de manejo sanitário e reprodutivo. O núcleo busca parceiros amantes do cavalo nordestino e que de uma maneira organizada queira participar dos trabalhos. O núcleo é uma entidade sem fins lucrativos e regido por um protocolo de intenções disponível para quem se interessar . |
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Mais Informações |
End. Para Contatos: Condomínio Paulo VI, Quadra B, Nº. 13, Maria Gorete, Juazeiro/Bahia - CEP: 48905-250 Tel.: 74-8804-7690, 8812-2619 E-mail: cavalonordestino@hotmail.com cavalonordestino.blogspot.com http://www.fencapri.com.br |
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Princípios da Agroecologia
Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.
Francisco Roberto Caporal
http://www.aba-agroecologia.org.br/
grãos
Como os lobos mudam rios
Como se processa os animais que comemos
Rio Banabuiu
A VERDADE SOBRE O CANCER
sábado, 7 de abril de 2012
O Cavalo Nordestino
BANIR AGROTÓXICOS.
Assine o Abaixo-Assinado virtual que pede o banimento dos agrotóxicos já proibidos em outros países do mundo e que circulam livremente no Brasil.
A Campanha tem o objetivo de alertar a população sobre os perigos dos agrotóxicos, pressionar governos e propor um modelo de agricultura saudável para todas e todos, baseado na agroecologia.
Assine já, pelo banimento dos banidos! Entre no link abaixo.
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