Princípios da Agroecologia

Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.

Francisco Roberto Caporal

http://www.aba-agroecologia.org.br/

grãos

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra". provérbio africano

Como os lobos mudam rios

Como se processa os animais que comemos

Rio Banabuiu

https://youtu.be/395C33LYzOg

A VERDADE SOBRE O CANCER

https://go.thetruthaboutcancer.com/?ref=3b668440-7278-4130-8d3c-d3e9f17568c8

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo!

Um pouco do meu quintal para vocês!


Anéis concêntricos de Mudança


Sociedade - por Craig Mackintosh PRI Editor de 30 de dezembro de 2012

Como você vai ter notado, eu tenho usado essa época do ano (quando as pessoas são, espero, fazendo-família e / ou exterior orientada atividades, em vez de sentar na frente de um computador) para fazer uma pausa de colocar artigos -se no site. Eu ainda estou mantendo um pouco agitado, porém, usando o tempo para algumas coisas de administração orientada necessário.
Enfim, eu estou apenas colocando-se este post curto no último dia de 2012 para agradecer a todos vocês, nossos leitores valorizados e simpatizantes, para todas as suas entradas e ajudar ao longo deste último ano. O PRI ainda está crescendo e se desenvolvendo. Não é sem um monte de trabalho duro, os desafios e as dores do crescimento, mas junto com aqueles que estão entusiasmados com os muitos sucessos que estamos vendo, como o mundo acorda e começa a juntar os pontos e tomar problemas sistêmicos mais a sério. Estamos fazendo conexões com grande potencial de desenvolvimento futuro, e nós temos grandes esperanças de que 2013 será um ano muito construtivo.
Eu pensei que deve partilhar o vídeo no topo com este post de fim de ano, uma vez que envia uma mensagem muito positiva sobre a determinação obstinada em circunstâncias difíceis. Por favor, assistir e desfrutar. Eu simplesmente amei a arte biológica Adão criado no deserto urbano ele se viu - e particularmente amado como ele, em vez de criar canteiros circulares para caber dentro dos limites do lote abandonado que estava a trabalhar, em vez fez maior, trabalhando em no pressuposto de que as paredes destes leitos sobressaíam contra inevitavelmente cair contra a pressão do jardim avançando. Isso me dá uma mensagem para levar para casa de esperança, e eu acho que nos diz tudo o que devemos pensar e agir para além das nossas limitações percebidas e trabalho, na esperança de que as barreiras suposto mudança positiva pode cair sob a pressão de nossos esforços coletivos.
E ainda, com a trágica destruição de este belo jardim, também temos uma mensagem clara sobre a necessidade de alterar sistematicamente "o sistema" e suas prioridades equivocadas.
Desejo-lhe um 2013 saudável, feliz e construtiva!


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal!



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Sistematizaciones
REVOLUCIÓN AGROECOLÓGICA:
El movimiento de campesino a campesino de la ANAP en Cuba - 2010
Considero el presente trabajo de sistematización de las experiencias surgidas durante la implementación de la agroecología y la agricultura sostenible – en las economías campesinas y cooperativas cubanas–, como una oportunidad y un momento necesario para la reflexión y el aprendizaje.
Libro en PDF separado por capitulos  
1 Cubierta
10 Cap1
2 Creditos
11 Cap2
3 Indice
12 Cap3
4 Agradecimientos
13 Cap4
5 Prologo ANAP
14 Cap5
6 Prologo Via Camp
15 Cap6
7 Prologo Oxfam
16 Cap7
8 Resumen Ejecutivo
17 Cap8
9 Introduccion
18 Bibliografia
   
Libro en PDF completo

http://www.pidaassa.org/


Quando a lavoura vira praga


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POR UM BRASIL ECOLÓGICO,
LIVRE DE TRANSGÊNICOS & AGROTÓXICOS
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Quando a lavoura vira praga
Car@s Amig@s,
Conforme divulgamos no Boletim 610, em outubro último a revista científica Environmental Sciences Europe publicou a primeira pesquisa revisada por pares analisando o impacto das lavouras transgênicas sobre o uso de agrotóxicos, utilizando dados do Departamento de Agricultura do governo dos EUA (USDA).
No caso das lavouras tolerantes à aplicação de herbicida, os dados oficiais mostraram um aumento de 239 milhões de kg no uso dos venenos nos EUA entre 1996 e 2011. Especificamente sobre esse tipo de modificação genética, os números indicam que, em 2011, nos EUA, o volume de herbicidas aplicados foi 24% maior nas lavouras transgênicas do que nas áreas onde são plantados cultivos não transgênicos.
Inúmeras evidências empíricas aqui no Brasil têm corroborado essas conclusões. Pelo menos cinco espécies de plantas invasoras já desenvolveram resistência ao glifosato, ingrediente ativo do herbicidaRoundup, utilizado nas lavouras transgênicas, o que tem levado agricultores brasileiros a aplicar doses reforçadas do produto ou recorrer a combinaçoes com herbicidas mais tóxicos (como 2,4-D e atrazina) buscando eliminar o mato que não mais é controlado pelo sistema ‘semente transgênica + herbicida’.
Mas um caso que chama a atenção nesse sentido, cada vez mais recorrente no Centro-Oeste, é aquele em que as próprias lavouras transgênicas transformam-se em plantas invasoras na sucessão de safras como no caso soja/milho. Explicando melhor: o clima da região permite a obtenção de duas colheitas a cada ano, sendo frequente a alternância entre o plantio de soja com o de milho ou algodão (em lugares como o Mato Grosso, por exemplo, a “safra” e a “safrinha” podem chegar a adquirir igual importância econômica). Agora, com o crescente uso das sementes transgênicas tolerantes a herbicidas, grãos remanescentes de plantios anteriores estão gerando plantas “invasoras” nas novas safras, também tolerantes ao herbicida – o que complica o novo plantio.
Viajando pelas estradas, pode-se facilmente ver grandes extensões de lavouras de soja infestadas por plantas de milho transgênico. De um lado, perde-se a facilidade de manejo prometida pelo sistema transgênico de tolerância a herbicidas. De outro, segue-se a tendência de aumento no uso de agrotóxicos.
Como as plantas infestantes são transgênicas e, assim como a nova lavoura, não morrem quando pulverizadas com glifosato, os agricultores veem-se forçados a recorrer a outros venenos. No caso do milho há ainda a possibilidade de se utilizar herbicidas seletivos que matam apenas as plantas de folha estreita (monocotiledôneas), preservando-se assim a lavoura de soja. Mesmo assim, quantas aplicações adicionais de veneno serão necessárias para eliminar dos campos o milho indesejado?
E quando as plantas infestantes forem de algodão – que, assim como a soja, são de folha larga (dicotiledônea)? Certamente o problema será maior. Assim como é certo que o desenvolvimento de novas variedades transgênicas tolerantes a outros tipos de herbicidas só fará aumentar as dificuldades de manutenção das lavouras transgênicas “limpas” de plantas invasoras.
Reportagem publicada recentemente no Cenário MTrelata que o problema da invasão de milho transgênico em lavouras de soja tem ocorrido mesmo em propriedades em que só se planta milho convencional. Segundo a matéria, o problema já vem acontecendo há três anos, mas nesta safra está muito intensificado. Uma das hipóteses para explicar o fenômeno é a contaminação do milho convencional plantado nessas propriedades através da polinização por lavouras de milho transgênico situadas nas proximidades. Outra hipótese é que as sementes de milho convencional compradas pelos produtores já venham contaminadas “de fábrica”, supondo-se que as próprias empresas sementeiras não estejam conseguindo segregar as sementes convencionais das transgênicas. A matéria conta sobre um produtor de Primavera do Leste – MT que acabou tendo que contratar uma equipe para fazer a retirada manual das plantas de milho na lavoura de soja (prática que tem sido recorrentemente relatada nos EUA).
As perdas econômicas para os produtores em decorrência deste problema são facilmente previsíveis. O maior número de aplicações (e de tipos de agrotóxicos utilizados) aumentará os custos de produção. O problema econômico será ainda maior quando se fizer necessária a capina manual – sem deixar de considerar que o que em 2 hectares pode não ser tarefa tão difícil, nas numerosas lavouras de milhares de hectares existentes no Centro-Oeste pode se tornar um pesadelo sem solução. Além disso, as colheitas deverão alcançar menor valor no mercado, pois a lavoura de soja infestada por pés de milho gerará grãos com “impurezas”.

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Neste número:
1. Buva resistente a glifosato
2. Lagarta sai do algodão e ataca a soja em 6 estados
3. Entidades ambientalistas no Conama protestam contra política ambiental
4. Consea envia pedido à Câmara dos Deputados contra fim da rotulagem
5. Área com transgênicos no Brasil deve superar 37 milhões de hectares
6. Ambientalistas pedem a suspensão de agrotóxicos da Bayer, Basf e Syngenta
A alternativa agroecológica
Agricultores do Polo da Borborema avaliam as experiências de convivência com a Seca em 2012
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sábado, 1 de dezembro de 2012

10 Bilhões de dólares!

Foto: WWF - "Eu não sou um carpete"
Foto: WWF - "Eu não sou um carpete"
Este é o valor estimado pela WWF que os traficantes de partes e produtos procedentes de animais selvagens vão faturar este ano!

Dezenas e milhares de elefantes sucumbirão, especialmente na África central, onde 50% deles morreram em menos de 20 anos. Quase 10 toneladas de chifre de rinoceronte alcançarão ilegalmente os mercados asiáticos, competindo com o preço de barras de ouro. Os 3.200 tigres sobreviventes serão perseguidos e muitos serão capturados para serem vendidos como partes, para o mesmo mercado asiático.

O balanço é aterrorizador:  Como o ser humano persegue os animais maiores, mais carismáticos e os convertem em dinheiro no mercado ilícito de dezenas de cidades superpovoadas. É algo inacreditável!

Junte-se a Rede de Ação pela Conservação da WWF e proteste ante este massacre de nossas espécies selvagens em todos os continentes:

https://support.worldwildlife.org/site/Advocacy?cmd=display&page=UserAction&id=664&autologin=true&utm_source=can-alert&utm_medium=email&utm_campaign=can&utm_content=sept2012-20&JServSessionIdr004=bjfp30rcj1.app220b

Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional


V Plenária Nacional de Economia Solidária

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V Plenária Nacional de Economia Solidária

Um projeto de Eventos por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES)

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O projeto
A Plenária Nacional de Economia Solidária chega a sua quinta edição sendo motivo de grande orgulho para todos os trabalhadores e trabalhadoras da economia solidária no Brasil. As Plenárias ocorrem desde 2001 e são o principal espaço de expressão, articulação e decisão do movimento de economia solidária.
O tema desta V Plenária é “Economia Solidária: bem viver, cooperação e autogestão para um desenvolvimento justo e sustentável” e tem por objetivo aprofundar o debate da economia solidária como estratégia de desenvolvimento territorial, sustentável, diverso e solidário, como opção de organização popular. Queremos fortalecer o movimento de economia solidária do país, afirmando-o como movimento social contra o capitalismo e por uma nova sociedade e organização social, política e econômica, e ainda, contribuir na sua articulação com outros movimentos sociais.
O evento ocorrerá em Luziânia (GO), de 9 a 13 de dezembro de 2012, com 1000 representantes, sendo 800 eleitos pelos estados e 200 observadores, expressando a diversidade da economia solidária do Brasil. A expectativa é envolver todo o movimento brasileiro de economia solidária e movimentos sociais parceiros, através da participação dos diversos atores sociais que atuam nas mais diversas atividades rurais e urbanas, bem como as iniciativas de projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, redes de produção, comercialização e consumo, instituições financeiras como bancos comunitários e fundos solidários, empresas autogestionárias, cooperativas de agricultura familiar e agroecologia, cooperativas de prestação de serviços, entre outras, considerando também a atuação das comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas.
A V Plenária Nacional de Economia Solidária fará a orientação política do movimento de economia solidária para os próximos três anos, e a etapa nacional foi precedida por mais de 200 plenárias locais, estaduais, temáticas e de balanço, envolvendo mais de 10.000 mil pessoas. Tais debates e confluência de ideias e proposições será debatido e consolidado na Plenária Nacional.
Este projeto quer oferecer apoio para a V Plenária Nacional de Economia Solidária e em específico, viabilizar a realização de uma Programação Cultural, que expresse a diversidade e pluralidade de ações da economia solidária no campo da cultura, através do apoio para 05 apresentações artísticos. Também pretende-se apoiar algumas despesas gerais, relacionadas a reprodução gráfica e material de consumo do evento.
Recorremos ao Catarse por ser a oportunidade das pessoas contribuírem e manifestarem sua vontade de ação, um mecanismo para avançar na sustentabilidade das ações da economia solidária.
A V Plenária Nacional de Economia Solidária será transmitida online!
Conheça o FBES através do nosso site: http://www.fbes.org.br
Saiba mais da V Plenária em: http://cirandas.net/v-plenaria-nacional-de-economia-solidaria

Os mutilados.



Carol e Alex (Projeto GAP)
Carol e Alex (Projeto GAP)
No sábado passado (06 de outubro) o dia ainda estava amanhecendo e estávamos distribuindo a primeira refeição no Santuário do GAP em Sorocaba quando uma briga feia se iniciou na nossa frente, entre um casal de chimpanzés: Carol e Alex. O motivo da disputa era uma fruta chamada Pinha que Alex tinha pego da bandeja e a qual Carol tinha pedido a ele. Um macho alfa geralmente nunca cederia, nem a fêmea ousaria pedi-la. Porém, aqui a situação é diferente; o macho alfa não tem dentes e a fêmea os tem. Alex, chorando, cedeu a fruta, mas Carol não gostou da atitude e iniciou a briga, mordendo-o e ele tentando livrar-se dela usando só a força, já que não tinha os dentes para defender-se.

Eu tentei intervir, eles rolaram no refeitório, ela fugiu e Alex ficou com o prejuízo. Dois cortes profundos em um dedo do pé, outro da mão e a boca ensanguentada, talvez, por haver sido mordido na gengiva.

Alex e Carol vivem juntos há mais de oito anos. Ela é apaixonada por ele. Eles dão demonstrações evidentes de carinho, porém Alex deve ser submisso a ela, porque ele não tem como se defender-se de qualquer ato dela contra ele, como este que aconteceu recentemente, o primeiro que presenciei completamente.

Os circos, em todos os anos de exploração do uso dos animais, podem contabilizar para as sociedades humanas um grande desserviço: uma legião de mutilados. Os circos no seu afã de usar mais tempo e tirar proveito da posse de um animal - seja um primata, como um felino ou urso - partiram para a mutilação, de forma a reduzir a periculosidade desses animais selvagens.

Temos em nosso Santuário em Sorocaba as provas viventes e evidentes das barbaridades que os circos têm feito com dezenas de seres. Ursos sem garras ou dentes; tigres sem garras; leões sem unhas; chimpanzés sem dentes e castrados.

Esse cardápio de horrores é o que os circos podem mostrar para a população, uma legião de mutilados que enterra toda a propaganda que eles tentam veicular de que o Circo é a Cultura Popular. Dessa forma arrancam verbas do Ministério da Cultura e dos Governos para manter este "teatro de horrores" vivo e funcionando.

Uma de nossas preocupações, quando recebemos um chimpanzé sem dentes, é evitar colocá-lo com outro que os possua, já que imediatamente aquele infeliz que foi violentado selvagemente pelos circenses é um refém daquele ou aqueles que não foram mutilados. Para um chimpanzé, os dentes não são somente a estrutura para comer, são sua arma de defesa. Nas brigas entre eles, geralmente a socos, eles evitam partir para a mordida, já que as consequências são bem mais sérias e podem chegar a uma tragédia. A mordida de um chimpanzé é temível, temos experimentado algumas, sem gravidade, mas o exemplo é suficiente para avaliar sua periculosidade. Os dentes são afiados como navalhas e a qualquer contato produz um corte e os caninos, ao morder, podem decepar qualquer membro.

É uma vergonha para qualquer sociedade permitir que uma manifestação chamada de "Cultura Popular" - como os circos denominam sua atividade - permita que, em nome de algo que deveria ser reverenciado, se cometam as violências contra seres inocentes, que não merecem sofrer nas mãos daqueles que só os veem como um negócio a ser explorado.

As legiões de mutilados dos circos estão aí, espalhadas pelo mundo, clamando por Justiça e que seus mutiladores sejam verdadeiramente punidos pelas sociedades permissionárias, que aceitaram tanta violência. Esse crime - como tantos outros - contra seres indefesos e inocentes não pode ficar impune!

Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional

Fonte:
http://www.anda.jor.br/11/10/2012/os-mutilados


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MULHERES: AJUDEM ANA ALONSO!!!!

Representante do GAP ameaçada de morte

Ana Alonso (PGS)
Ana Alonso (PGS)
"GOVERNO DE MOÇAMBIQUE HUMILHA UMA MULHER LUTADORA"

Ana Alonso tem dedicado uma parte de sua vida a lutar pelas florestas ameaçadas de Moçambique. Com recursos próprios, montou uma empresa chamada EUROMOZ MADEIRA AMIGA. Ela é espanhola, escritora e jornalista. Desde 1995, trava uma luta pela biodiversidade, que pode levá-la a perder a vida a qualquer momento.

Ela e 200 trabalhadores exploram uma concessão florestal sustentável, que permitiu construir escolas e casas para estes homens, muitos deles desmobilizados da guerra civil que assolou, anos atrás, o país africano.

Em vez de respaldar o seu trabalho e ajudá-la, o Governo de Moçambique conspira contra e Ana e seu grupo de trabalhadores, retirando-lhes a permissão para trabalhar. Funcionários corruptos dentro do Governo autorizam todo tipo de depredação do que resta de mata naquele país, invadida por madeireiros ilegais, especialmente de origem asiática.

Ana está sozinha, os organismos internacionais, ancorados na ONU e na Comunidade Européia, que deveriam dar apoio a um trabalho heróico como o seu , nem a recebem, nem respondem seus apelos de ajuda.

Ana não se rende, mas todos os membros do GAP temem por sua vida, que pende por um fio, pois a qualquer momento as ameaças que recebe podem se converter em realidade.

Todos aqueles que lutam pelo meio ambiente, devem solidarizar-se com o trabalho desta mulher, que é um exemplo a ser seguido. Como ela disse: "É confirmado o que é ser empresária e mulher na África. Tenho realizado um trabalho heroico e permanecido sozinha na selva mais tempo que Ingrid Betancourt, prisioneira da guerrilha colombiana. Porém, fiquei lá livre e ensinando os desmobilizados da guerra civil a trabalhar, transformando-os em operários honrados os que antes matavam pessoas. Tenho construído escolas para seus filhos e tenho dado água e comida para uma população esfomeada ...". Por isso ela pode pagar com sua vida se a comunidade mundial não se mobilizar e exigir do Governo de Moçambique, e da ONU, que lhe dê a proteção que ela e seu trabalho requerem.

ANA ALONSO NÃO PODE DESAPARECER POR UMA BALA ASSASSINA; ELA É UM EXEMPLO E UM BASTÃO DA LUTA DAS MULHERES NA SOCIEDADE MODERNA!

Vamos protestar e exigir junto a Embaixada de Moçambique para que a vida dela e seu trabalho sejam preservados:

EMBAIXADA DE MOÇAMBIQUE
SHIS QL 12 Conj. 07 - Casa 09
71.630-275 - Brasília/DF - BRASIL
http://www.mozambique.org.br/


Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional

Movimentos camponeses unificam luta em MT

Movimentos camponeses unificam luta em MT
 
O movimento camponês de Mato Grosso está reunido em Várzea Grande (MT) nessa quinta e sexta-feira, no Encontro Unitário dos Trabalhadores e Trabalhadoras, dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas, para traçar ações em comum, que fortaleçam e unifiquem a luta no campo.
 
As pautas estão sendo discutidas entre 13 entidades, mais de 250 pessoas de todas as regiões do Estado, na chácara da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri).
 
A Fetagri está na coordenação do evento político, junto com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Comissão Indigenista Missionário (CIMI), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), índios e quilombolas.
 
Os participantes estão ligados de uma forma ou de outra às águas, à terra e à floresta. São populações que vivem essas questões na rotina do dia a dia.
 
Entre as pautas em comum estão a luta pela proteção das riquezas hídricas, a luta pela desconcentração da terra, a luta pela educação no campo e principalmente a luta pela terra e pelo território. “O que queremos é o uso comum das águas, e não somos contra ninguém, mas o fato é que tem gente com muita terra e sobramos nós, sem nenhuma ou com muito pouca terra, e outra coisa é que educação no campo não é só a escola estar lá nas comunidades, a grade curricular tem que corresponder à nossa realidade rural. Porque o que acontece hoje é que o estudante está lá no campo, mas estudando sobre os problemas da cidade. Se a gente quer garantir a sucessão rural, então temos que mudar isso, porque tudo que o estudante vê hoje em dia na escola  é a valorização do urbano e precisamos construir a cidadania sim, mas também a camponia”, explica Neuzo Antônio de Oliveira, da Fetagri.
 
Mas por que é preciso unificar? Para o companheiro Genadir Vieira, o Axé, do MST, isso é muito importante para fortalecer o movimento camponês e o MST participa dessa unificação porque a reforma agrária é um dos pontos de convergência.  “Atualmente estamos falando de reforma agrária popular, que venha realmente do povo e também estamos lutando por assistência técnica, educação camponesa e a agroecologia, contra venenos agrícolas, para melhorar a alimentação da nossa população, são bandeiras nossas do dia a dia de luta”.
 
Axé destaca que só este ano foram realizadas em Brasília 14 mobilizações de grupos camponeses de grande porte e isso resultou em nenhuma conquista.
 
O encontro nacional unificado aconteceu em Brasília em agosto deste ano.


E por que foi possível realizar esse encontro? Por várias razões. Primeiro, porque o capital está em ofensiva no campo. Sob a hegemonia do capital financeiro e das empresas transnacionais está impondo um novo padrão de produção, exploração e espoliação da natureza: o agronegócio. E o agronegócio construiu uma unidade, uma aliança do capital, aglutinando o capital financeiro, as corporações transnacionais, a mídia burguesa e os grandes proprietários de terra. E essa aliança representa hoje os inimigos comuns para toda a população que vive no meio rural, e que depende da agricultura, da natureza, da pesca, para sobreviver.


Em segundo lugar, porque estamos assistindo à subserviência do Estado brasileiro, em suas várias articulações a esse projeto. O poder Judiciário, as leis e o Congresso Nacional operam apenas em seu favor.
Em terceiro lugar, estamos assistindo a um governo federal de composição de forças, que mescla diversos interesses que vai da classe trabalhadora ao capital nacional e internacional,  mas que o grande capital e o agronegócio comanda o projeto neodesenvolvimentista que está andamento.


Em quarto lugar, percebeu-se que essa forma de exploração e de produção do agronegócio está colocando em risco o meio ambiente, a natureza e a saúde da população, com o uso intensivo de agrotóxicos, que matam. Matam a biodiversidade vegetal e animal e matam indiretamente os seres humanos, com a proliferação de enfermidades, em especial o câncer, como têm denunciado os cientistas da área de saúde.
Em quinto lugar, porque o país precisa de um projeto de desenvolvimento nacional, um projeto popular que atenda aos interesses do povo brasileiro e não apenas do lucro das empresas. Nesse projeto, a democratização da propriedade da terra e a garantia dos territórios quilombolas e indígenas e a forma como devemos organizar a produção dos alimentos é fundamental.


Em sexto lugar, é necessário que se reoriente as políticas públicas, de forma prioritária para preservar o meio ambiente, produzir alimentos saudáveis com garantia de mercado, e garantia de renda e emprego para toda a população que mora no interior.

Em sétimo lugar, é necessária colocar na pauta prioritária dos movimentos sociais do campo a democratização do acesso à educação, em todos os níveis. Desde um programa massivo de alfabetização, que tire da escuridão os 14 milhões de adultos brasileiros que ainda não sabem ler e escrever, até garantir o acesso ao ensino médio e superior aos mais de 3 milhões de jovens que vivem no meio rural.
 
Em oitavo lugar é que para obter conquistas reais para o conjunto dos agricultores familiares e camponeses, mais do que nunca neste momento, é preciso unir todas as forças do campo e ainda buscar o apoio de toda a classe trabalhadora urbana, pois o projeto do agronegócio é um projeto de morte para o campo e para a cidade, é um projeto que não se preocupa com a natureza, com os seres vivos e com as futuras gerações.



--
Crise
"O velho mundo morre enquanto o novo tarda a aparecer. No claro-escuro perfilam os monstros".
A. Gramsci



Michela Calaça


__._,_.___
Anexo(s) de =?utf-8?B?TWljaGVsYSBDYWxhw6dh?=
2 de 2 foto(s)
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Dossiê sobre agrotóxicos: UFC- Fortaleza-CE



Dossiê sobre agrotóxicos será lançado nesta segunda-feira (3)

O Comitê Ceará da Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida lança na próxima segunda-feira (3), às 14h, no Auditório da Zootecnia, Campus do Pici, a terceira parte do dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) referente aos estudos realizados sobre utilização de agrotóxicos no Brasil, país recordista nesse campo. Essa parte do dossiê foi elaborada por uma equipe de 19 pesquisadores de várias partes do Brasil e contou com a coordenação da Profª Raquel Rigotto, do Núcleo Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade (Tramas), vinculado ao Departamento de Saúde Comunitária da Universidade Federal do Ceará.
Junto com o dossiê, de natureza acadêmica, a Profª Raquel Rigotto informa que será lançado um almanaque para difusão dos dados do estudo junto às comunidades agrícolas. A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida surge após os sucessivos recordes, alcançados pelo Brasil, de maior consumidor de agrotóxicos.
Divulgados durante o II Seminário sobre Mercado de Agrotóxicos e Regulação, realizado em Brasília em abril de 2012, dados do Comitê Ceará da Campanha, bem como da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do Observatório da Indústria dos Agrotóxicos da Universidade Federal do Paraná, informam que, enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o brasileiro aumentou 190%.
Em 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o posto de maior mercado mundial de agrotóxicos. Mais informações no site da Campanha.
Fontes: Profª Raquel Rigotto, Coordenadora do Núcleo Tramas – (fone: 85 3366 8045) e Iara Fraga, do Comitê Estadual da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida – (fone: 85 8730 8801)

O Poder do Canto

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Findhorn Foundation
Image from Findhorn
The Power of Singing
With our hearts open and our spirits soaring, we extend an invitation to you to join us in the spring for our Easter conference.

EarthSings – Singing for Unity and Wellbeing
30 March – 5 April 2013

Here at Findhorn we are committed to singing as a path of healing, celebration and union through spirit, and are therefore delighted to once again host a conference devoted to the power of singing.
Through harmony singing, mantra chanting, devotional and community singing in nature, we intend to create a healing field within which we can achieve transformation through song.
Singing FestivalGeorgian singing (Frank Kane), African-American sacred music (Kathy Bullock), community singing (Ali Burns), pre-Christian Gaelic chants (Fionntulach), and music to reconnect us with our inner spirit (Michael Stillwater) will be just some of what this week will hold.
Hosted by Peter Vallance with contributions from local song teachers Bill Henderson, Kate O’Connell and Barbara Swetina, the conference will feature daytime workshops, large and small-scale participatory events, and evening concerts for which negotiations with well known Scottish and Gaelic singers are currently taking place. We are pleased to be able to confirm that singer/songwriter Karine Polwart will teach an afternoon workshop, and will perform an evening concert as a trio with her brother Steven Polwart and with singer/songwriter Inge Thomson.
    We warmly welcome you to join us in song, for as Ella Fitzgerald once said, “The only thing better than singing is more singing.”
For more information on this event and to book please click here.
30 November 2012

» Spirit of the Future - support the work of the Findhorn Foundation
» Fires of Transformation
» The Seeds of Independence Take Root and Grow
We'd love to hear from you. Please email us at enquiries+2012-11-30@findhorn.org to send your comments and feedback. To unsubscribe or manage your subscriptions to emails from us, please see the link at the end of this message.
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BANIR AGROTÓXICOS.

Assine o Abaixo-Assinado virtual que pede o banimento dos agrotóxicos já proibidos em outros países do mundo e que circulam livremente no Brasil.

A Campanha tem o objetivo de alertar a população sobre os perigos dos agrotóxicos, pressionar governos e propor um modelo de agricultura saudável para todas e todos, baseado na agroecologia.

Assine já, pelo banimento dos banidos! Entre no link abaixo.

CICLOVIDA Completo