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Princípios da Agroecologia
Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.
Francisco Roberto Caporal
http://www.aba-agroecologia.org.br/
grãos
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A VERDADE SOBRE O CANCER
domingo, 29 de janeiro de 2012
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Ultimamente, a preocupação da sociedade com os impactos da agricultura no ambiente e a contaminação da cadeia alimentar com defensivos agrícolas químicos (agrotóxicos), têm expressão na presença de segmentos do mercado ávidos por produtos agrícolas diferenciados, principalmente na fruticultura. O Brasil é um dos três maiores produtores mundiais de frutas, onde se destaca a cultura do abacaxi (Ananas comosus (L. Merril) var. comosus (Coopens & Leal), principalmente as cultivares "Pérola" e "Smooth Cayenne", estando presente em praticamente todos os estados, com compensador retorno econômico, quando conduzida adequadamente, além de exercer relevante função social, evidenciada pela intensa absorção de mão-de-obra rural.
Apesar do impacto sócio-econômico, doenças e pragas estão entre os principais obstáculos o aumento da produtividade e produção com qualidade, obrigando ao uso constante de agrotóxicos. A resistência a agrotóxicos, desenvolvida por fungos fitopatogênicos de importância agronômica, é considerada um dos principais fatores limitantes na eficácia e na vida útil das mais variadas estratégias de controle das doenças no abacaxizeiro. Dentre essas doenças, a fusariose, causada pelo fungo Fusarium subglutinans f. sp. ananas, destaca-se por ser a que maior prejuízo econômico traz aos produtores, com perdas estimadas em 30-40% em frutos comercializáveis e 20% do material propagativo.
Atualmente, estudos envolvendo aplicabilidade de substâncias ativas a partir de extrações espécies vegetais (na forma extrativa, Tintura-mãe) e ultradiluições homeopáticas (bioterápicos) têm sido tema de inúmeras análises nos mais variados tipos de eventos. A farmacêutica homeopata, Maria Diana C. Sales (aluna do Programa de Doutorado em Biotecnologia da UFES), sob a orientação do agrônomo fitopatologista, Dr. José Aires Ventura (Incaper-ES), pesquisadores do grupo de pesquisa do CNPq em defesa vegetal, realizam pesquisa e desenvolvimento de Bioprodutos ativos com potencial eficiência antifúngica e controle da fusariose no abacaxizeiro, como modelo de medida de controle fitossanitário. Uma das espécies mais estudadas por seu potencial fitoterapêutico e semelhança botânica e morfologia é a planta medicinal Babosa (Aloe vera L.)
Na Homeopatia, os bioterápicos são preparados segundo procedimentos farmacêuticos oficiais (FHB, 2003; MNT, 2007), a partir de cultura dos agentes fitopatogênicos do abacaxi (Fusarium subglutinans f. sp. ananas) e de material patológico na folha de cultivares "Pérola" e Smooth Cayenne, mais suscetíveis à doença fusariose. Os resultados dos experimentos apontam para o potencial de substâncias bioativas, presentes em 65 espécies vegetais testadas, principalmente na forma de Tintura-mãe e em ultradiluições homeopáticas (Bioterápicos) e demonstram a capacidade de ativar sistemas de resistência vegetal e eficácia no controle de fungos fitopatógenos no abacaxizeiro, através da preparação de Bioprodutos ativos.
Estes produtos se apresentam com uma opção à utilização de agrotóxicos, com aplicação fitossanitária, associando os benefícios de serem ambientalmente seguras e economicamente viáveis, como medida alternativa no controle de doenças fúngicas, compatíveis com sistemas de produção integrada e orgânica. Estes resultados tornam-se promissores e impactantes do ponto de vista de controle preventivo, como um Bioproduto ativador de resistência a doenças na agricultura, indicando assim uma nova opção para o manejo da fusariose, não dependente de insumos químicos, tornando-se parte do desenvolvimento sustentável, conciliando as necessidades econômicas e sociais da população humana, com a preservação ambiental e qualidade de vida.
Maria Diana C. Sales
Laboratório de Biotecnologia Aplicada ao Agronegócio
Núcleo de Biotecnologia - CCS/UFES
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A Campanha tem o objetivo de alertar a população sobre os perigos dos agrotóxicos, pressionar governos e propor um modelo de agricultura saudável para todas e todos, baseado na agroecologia.
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