Mulheres camponesas lutam por outro modelo de agricultura | |
Durante o Fórum Social Temático (FST), em Porto Alegre, o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) participa de atividades para mostrar que o feminismo contribui na construção de uma agricultura que respeite a natureza e a saúde humana. | |
Áudios disponíveis: | |
Rosangela Piorizani, do MMC, fala do papel das mulheres nas unidades de produção camponesas. - 32 seg. (1,01 MB) | |
Rosângela diz que uso de agrotóxicos na agricultura se fortalece no pós-guerra, prejudicando a natureza. - 39 seg. (1,21 MB) | |
Rosangela ressalta que o poder das transnacionais chega a ser maior do que o de muitos países. - 1 e 15 seg. (2,54 MB) | |
Adriana Mazadri conta como os transgênicos foram introduzidos na sua região. - 44 seg. (2,03 MB) | |
Adriana destaca que experiências agroecológicas têm resistido ao agronegócio. - 32 seg. (1,01 MB) | |
Rosangela Piorizani, da direção nacional do movimento, conta que mulheres organizadas no campo defendem um plantio “limpo de venenos” em tempos de crise climática. Em uma atividade realizada na Tenda Paulo Freire, no Acampamento da Juventude, explicou que é preciso construir a agroecologia. Para isso, ela ressalta que são necessárias políticas públicas e mobilização, mas também debates dentro das próprias famílias camponesas. Rosangela fala da dificuldade de enfrentar uma visão “mais masculina” do cultivo de alimentos, que é mais “desbravadora” e se adequa às “perspectivas de mercado”. Ela critica ainda o agronegócio e domínio das transnacionais. Mais que o mercado, Rosangela diz que essas empresas são tão poderosas que controlam "o ciclo da vida das pessoas". Isso por produzirem sementes, agrotóxicos e, algumas delas, produtos do ramo farmacêutico. A agricultora Adriana Mezadri, também presente à atividade do Fórum, lembrou que a ação dessas empresas chega às comunidades rurais “com toda força”. Ela conta sua própria experiência, quando sua plantação foi contaminada por transgênicos. Neste contexto, Adriana valoriza o papel das mulheres na preservação das sementes crioulas, consideradas centrais na luta contra o agronegócio e na busca por soberania alimentar. Entre as mais poderosas transnacionais dos alimentos estão a Monsanto, Syngenta, Bayer, Dupont, DowAgrosciens e Basf. Diante deste poder econômico mundial, o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), que integra a Via Campesina, defende que o debate sobre alimentação vá além da vontade de comer um "tomate limpo". Para estas mulheres, esta é uma luta por um "outro modelo de agricultura" e por "novas formas de viver e consumir". (pulsar) http://www.brasil.agenciapulsar.org |
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Princípios da Agroecologia
Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.
Francisco Roberto Caporal
http://www.aba-agroecologia.org.br/
grãos
Como os lobos mudam rios
Como se processa os animais que comemos
Rio Banabuiu
A VERDADE SOBRE O CANCER
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Mulheres camponesas lutam por outro modelo de agricultura
BANIR AGROTÓXICOS.
Assine o Abaixo-Assinado virtual que pede o banimento dos agrotóxicos já proibidos em outros países do mundo e que circulam livremente no Brasil.
A Campanha tem o objetivo de alertar a população sobre os perigos dos agrotóxicos, pressionar governos e propor um modelo de agricultura saudável para todas e todos, baseado na agroecologia.
Assine já, pelo banimento dos banidos! Entre no link abaixo.
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