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Princípios da Agroecologia
Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.
Francisco Roberto Caporal
http://www.aba-agroecologia.org.br/
grãos
Como os lobos mudam rios
Como se processa os animais que comemos
Rio Banabuiu
A VERDADE SOBRE O CANCER
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Noticia Boa! Feliz Ano Novo para todo o Planeta!!!!!
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
“Mudemos o sistema, não o clima!”
“Mudemos o sistema, não o clima!” | Michael Löwy comenta o Acordo Climático de Paris
A concepção da religião como “ópio do povo” é neo-hegeliana; anterior ao marxismo. O estudo materialista histórico da religião como uma das formas da ideologia, em conexão com as relações sociais, só começa com A ideologia alemã (1848).
Engels se interessa sobretudo pelas formas revolucionarias da religião, como por exemplo em seu livro “clássico” A guerra dos camponeses (1850), que estuda as bases sociais do movimento anabaptista do século 16 e o papel do teólogo Thomas Münzer.
3. Walter Benjamin e a religião capitalista
Em um fragmento descoberto recentemente, “O capitalismo como religião“, datado de 1921, Walter Benjamin utiliza uma expressão de Ernst Bloch para analisar, partindo de Max Weber, o capitalismo como religião.
4. Antonio Gramsci: marxismo e religião
Em seus escritos de juventude Gramsci se interessa pelo potencial utópico da religião, mas no Escritos do Carcere seu tema é o papel conservador da Igreja, e em particular dos Jesuítas, na Itália.
5. Ernst Bloch e a religião como utopia
“Ateu religioso”, Ernst Bloch aborda em seus escritos a dimensão utópica da religião; seu estudo sobre Thomas Münzer, teólogo revolucionário (1921) se inspira em Engels, mas da um especial destaque ao milenarismo cristão.
6. E.P.Thompson: a religião dos operários.
Partido dos escritos de Max Weber, o historiador marxista inglês E.P.Thompson estuda o papel do metodismo na submissão dos operários ao trabalho industrial – mas também a efervescência sócio-religiosa contestaria suscitada pelos metodistas dissidentes.
7. Eric Hobsbawm: sociologia do milenarismo camponês
Em seus trabalhos sobre os “rebeldes primitivos”, Eric Hobsbawm descobre o papel subversivo do milenarismo camponês, na Itália e na Andalusia, em fins do século 19.
Cidadania em ação!
Queridos amigos da comunidade da Avaaz,
Líderes internacionais que participaram da Conferência do Clima em Paris estabeleceram um acordo sem precedentes, que pode salvar tudo aquilo que amamos!Foi por isso que fomos às ruas, assinamos petições, promovemos campanhas, fizemos doações e enviamos mensagens: por uma mudança drástica e maravilhosa no curso da história da humanidade.
Visões ambiciosas como essas dependem de movimentos sociais capazes de popularizá-las, fazendo com que virem realidade no nosso dia-a-dia. A vitória de hoje não é uma exceção.
Nas últimas semanas, nossa comunidade desempenhou um papel crucial, ajudando a conquistar este acordo histórico. Depois de quebrarmos todos os recordes, mobilizando centenas de milhares de pessoas em todo o mundo, levamos nossas vozes para a conferência – literalmente – em um coro de mensagens gravadas pessoalmente por membros, ouvido pelas delegações na entrada do local de reuniões. Em seguida, a equipe da Avaaz entregou nossa petição diretamente ao secretário-geral da ONU, dando início a uma sequência incrível de campanhas.
Do início ao fim, a cada tentativa dos governos de bloquear o progresso das negociações, nós reagimos; e quando governantes adotaram uma atitude positiva, contaram com nosso apoio. Nossa comunidade pressionou nossos líderes a irem adiante, em 45 ações diferentes em apenas 14 dias. O nosso impacto foi impressionante: E era apenas o começo. Nossas passeatas, mensagens e apelos em vídeo foram exibidos sem parar no saguão fora da principal sala de negociação. Presidentes, chefes de estado, ministros e suas respectivas delegações eram lembrados da nossa existência e das nossas demandas todos os dias. Na sequência, cobrimos Paris de cartazes que mostravam os rostos dos piores lobistas da indústria de combustíveis fósseis, pedindo que os ministros os ignorassem. Por causa disso, a lobista da maior empresa de mineração do mundo retirou-se por completo das negociações! Quando a Argentina e a Arábia Saudita foram identificadas como as principais sabotadoras da negociação, membros da Avaaz nos dois países entraram em ação, o que chamou a atenção de toda a imprensa. Na Argentina, Mauricio Macri, presidente recém-eleito que havia feito promessas de investir em energia renovável, foi bombardeado por mensagens pedindo o envio de uma delegação a Paris. Dentro de poucos dias, os representantes chegaram. O governo saudita ficou tão preocupado por estar no foco das atenções que um advogado representando o reino ligou para a equipe da Avaaz dizendo que seríamos processados. Há apenas algumas horas, uma ministra alemã agradeceu pessoalmente aos membros da Avaaz por fazer com que ela e sua delegação se sentissem apoiadas ao longo das negociações.
E essa foi apenas uma das campanhas incríveis nas quais trabalhamos nesse meio-tempo! Todo mundo esperava o fracasso da conferência. O tempo todo, as equipes da Avaaz ouviram governantes afirmando que "o povo não se importa com as mudanças climáticas". Mas a gente sabia que não era bem assim. Sabíamos que esta comunidade é formada por milhões de pessoas que, ano após ano, escolheram “salvar o planeta” como prioridade fundamentaldo nosso trabalho. Desde 2007, em Bali, em 2009, em Copenhagen, passando por todas as conferências do G7, pelas principais capitais do mundo e agora em Paris, foi assim que mostramos como os líderes estavam errados:
Nada nos faz perder as esperanças (2010-13): Apesar do resultado decepcionante de Copenhagen, nosso movimento nunca perdeu a esperança. Em vez disso, em cada país, a cada oportunidade, membros da Avaaz continuaram lutando com unhas e dentes pelas políticas necessárias contra as mudanças climáticas. Fizemos um protesto na Conferência de Durban em solidariedade aos países em desenvolvimento, realizamos vigílias na esteira do desastre nuclear do Japão e lançamos uma petição global pedindo a preservação da preciosa Amazônia, que alcançou 1,5 milhões de assinaturas. Fortalecendo o nosso movimento (2010-13): Copenhagen nos ensinou que era preciso crescer muito mais para derrotar o lobby da indústria de combustíveis fósseis e convencer nossos governantes. E foi exatamente o que fizemos: passamos de 3 milhões para mais de 30 milhões de membros! A maior mobilização pelo clima da história (2014): Após meses de preparativos e em colaboração com muitas organizações parceiras, organizamos a maior manifestação pelo clima da história, na véspera de uma importante Conferência do Clima da ONU. Colocamos 400 mil pessoas nas ruas de Nova York e outras 300 mil em todo o mundo, e todas elas traziam uma mensagem poderosa: o mundo quer energia 100% limpa. Semanas depois, os Estados Unidos e a China assinaram um acordo que foi um marco nas reduções de emissões. A vontade política em relação ao meio ambiente havia mudado.
Por Paris e por tudo que amamos (2015): Na contagem regressiva para a reta final das negociações em Paris, milhares de pessoas se inscreveram para participar das mobilizações marcadas para a véspera da conferência. Eventos foram organizados por membros da Avaaz em todos os cantos do mundo, mas os ataques em Paris chocaram a todos, impossibilitando o grande evento programado para a capital e para outros locais da França. Os membros da Avaaz reagiram com esperança e criatividade. Em questão de dias, recolhemos mais de 22 mil sapatos para expor em uma instalação incrível no centro de Paris, simbolizando todas as pessoas que não puderam participar da mobilização. Até o Papa e o secretário-geral da ONU enviaram seus calçados. Demais! Enquanto líderes mundiais chegavam a Paris, nosso próprio recorde era quebrado! De São Paulo a Sydney, passando por Sana’a, mais de 785 mil pessoas participaram de 2.300 eventos em 175 países, pedindo em uníssono por um futuro abastecido por energia renovável e pela preservação de tudo que amamos. Imagine como seria se o povo de Paris e do resto da França tivesse conseguido participar também! Imagens e gravações das mobilizações em todo o mundo alastraram-se como fogo, estampando a primeira página de dezenas de grandes jornais. A Mobilização Mundial pelo Clima teve cobertura de centenas de agências internacionais e foi transmitida em um telão no local da conferência. O tom das conversas estava estabelecido. Temos décadas de trabalho pela frente para cumprir o compromisso assumido. Precisamos elevar os padrões para atingir a meta de energia 100% limpa até 2050 e especificar o que consideramos "segunda metade do século", como está estabelecido no acordo. Precisamos que os países mais ricos financiem os países em desenvolvimento no processo de abolição do uso de carvão e retirem centenas de milhares de pessoas da pobreza. Precisamos pressionar os governos de todas as partes a manter o aquecimento do planeta abaixo de 1,5º C, para que pequenos países-ilha consigam sobreviver. E o mais importante: precisamos garantir que todos os governos cumpram as promessas feitas em Paris. Mas já conquistamos muito:
Quando a história nos proporciona momentos em que o vento muda de direção, dá para sentir o cheiro no ar. O melhor que fazemos é aproveitar a força desse vento em nossas velas, navegando em direção a um novo caminho. Assim como nossos irmãos e irmãs na África do Sul, que ganharam a igualdade jurídica independentemente da cor da pele, os membros da comunidade LGBT nos Estados Unidos, que ganharam o direito de se casarem com as pessoas que amam, e o movimento pacífico de Gandhi, que deu origem a uma nova esperança para a Índia, estamos à beira de sentir esse novo, doce vento em nossos rostos. Vamos todos aproveitar sua força para navegarmos juntos através dos oceanos, rios e lagos que nos dividem. Vamos cumprir a promessa feita agora e entregar aos nossos filhos um futuro lindo, seguro e limpo. Muito ansiosos e animados por tudo o que vamos fazer juntos nos próximos anos, Emma, Iain, Alice, Ricken, Oscar, Marie, Ben, Mojgone, Alex, Melanie, Luis, Sam, Nic, Rich, Fatima, Mia, Oli, Pascal, Risalat, Christoph, Stephen, Nataliya, Andrea, Sobaika, Heather e toda a equipe da Avaaz |
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
A importância de se reduzir o uso de agrotóxicos...
A importância de se reduzir o uso de agrotóxicos para a produção de alimentos saudáveis
[1]O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica foi instituído pela Portaria Interministerial nº 54, de 12 de novembro de 2013, assinada pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Social e Combate a à Fome, do Meio Ambiente, da Pesca e Aquicultura, da Saúde, da Educação, da Ciência e Tecnologia, da Fazenda e pela Secretaria-Geral da Presidência da República.
[2]A Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO) é composta por quatorze representantes da sociedade civil e quatorze representantes de órgãos do Governo Federal. Coube à Comissão garantir a participação da sociedade civil na elaboração do PLANAPO, propondo as diretrizes, objetivos e as ações prioritárias a ser desenvolvidas.
http://www.mda.gov.br/sitemda/artigo-import%C3%A2ncia-de-se-reduzir-o-uso-de-agrot%C3%B3xicos-para-produ%C3%A7%C3%A3o-de-alimentos-saud%C3%A1veis?utm_source=emailcampaign308&utm_medium=phpList&utm_content=HTMLemail&utm_campaign=Comunicado+SAF%2FMDA
BANIR AGROTÓXICOS.
Assine o Abaixo-Assinado virtual que pede o banimento dos agrotóxicos já proibidos em outros países do mundo e que circulam livremente no Brasil.
A Campanha tem o objetivo de alertar a população sobre os perigos dos agrotóxicos, pressionar governos e propor um modelo de agricultura saudável para todas e todos, baseado na agroecologia.
Assine já, pelo banimento dos banidos! Entre no link abaixo.